Implementation of the laboratory network to carry out the interferon-gamma release assay (IGRA) to detect latent tuberculosis in the State of Sao Paulo: first steps and challenges
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Keywords

tuberculose latente
interferon gama
implantação

How to Cite

1.
Hong MA, Rigato PO, Lindoso AABP, Golim MA, Carmo AMS, Bombonatte AGC, Sartori BGC, Soares CS, Costa PI, Garcia LTB, Aoki FH, Sunada NO, Bertani AMJ, Chimara E. Implementation of the laboratory network to carry out the interferon-gamma release assay (IGRA) to detect latent tuberculosis in the State of Sao Paulo: first steps and challenges. Bepa [Internet]. 2023 Jun. 6 [cited 2024 Nov. 23];20:e38785. Available from: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38785

Abstract

A Tuberculose (TB) continua sendo um grande desafio para a saúde pública mundial e, para um controle eficiente, também é essencial identificar pessoas com tuberculose latente (ILTB). O ensaio de liberação de interferon gama (IGRA), incorporado pelo SUS em 2021, permitirá ampliar o diagnóstico de ILTB, em complemento a prova tuberculínica. Para essa implantação, as coordenações do Programa Estadual e da Rede de Laboratórios de TB/SP iniciaram a identificação de executores do IGRA a partir da rede de laboratórios de TB e/ou CD4, para verificar possíveis barreiras para implantação do teste. Foram avaliadas a infraestrutura laboratorial, disponibilidade de equipamentos, insumos e profissionais para execução do ensaio. Dez laboratórios avaliaram amostras de sangue total com o kit Quantiferon®-TB Gold Plus e relataram sua experiência quanto à logística de amostras, execução do ensaio e liberação de laudos. Para otimizar o exame, a coleta ocorreu em tubos heparinizados (sódio ou lítio). Foi sugerida a logística da rede de laboratórios de CD4, que foi utilizada por 20% dos laboratórios participantes, enquanto que 50% optaram pelo agendamento. Não foram reportadas dificuldades na liberação de laudo. Dois laboratórios avaliaram o número de células T CD4+ prévio e no momento do IGRA, observando diferença em 10% dos pacientes, fator que pode ser relevante na análise do resultado. Ao todo, foram analisadas 383 amostras, 81 (21,1%) reagentes, 297 (77,5%) não reagentes e cinco (1,3%) indeterminados. Foi observada grande variação de positividade (3,6-50,0%) entre os laboratórios, possivelmente devido à população atendida. Apesar dos desafios encontrados, consideramos que a taxa média de positividade (~20%) sugere que a oferta do IGRA na rede pública possibilitará o aumento do diagnóstico de ILTB e melhor controle da TB.

https://doi.org/10.57148/bepa.2023.v.20.38785
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Copyright (c) 2023 Marisa Ailin Hong, Paula Ordonhez Rigato , Ana Angélica B Portela Lindoso , Marjorie Assis Golim , Andréia Moreira Santos Carmo , Andrea Gobetti Coelho Bombonatte , Beatriz Gomes Carreira Sartori , Claudio Sousa Soares, Paulo Inácio Costa , Lucilene Tenorio Bezerra Garcia , Francisco Hideo Aoki , Noemia Orii Sunada , Amanda Maria Jesus Bertani , Erica Chimara

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