Abstract
Políticas de Controle de Zoonoses têm sido implementadas pelos municípios no Estado de São Paulo. As ações foram em grande parte fundamentadas no combate à raiva. Campanhas de vacinação anti-rábica, associadas a outras medidas, reduziram drasticamente o risco de raiva humana por vírus de variedade canina. Hoje, outros desafios se impõem. A Leishmaniose Visceral adentrou o Oeste do Estado, com rápida expansão em número de casos e área acometida. Outras zoonoses “emergentes”, como a hantavirose e a febre maculosa, tornaram imperativa a discussão sobre controle de reservatórios silvestres. É, portanto, necessário um olhar renovado sobre as medidas de contenção das zoonoses. Adiantando a discussão, o Bepa publicará, a partir desta edição, módulos do Programa de Controle de Populações de Cães e Gatos do Estado de São Paulo. Tópicos como registro e identificação, controle de reprodução e manejo de cães e gatos serão apresentados e discutidos. Acreditamos que o Estado tem um papel a cumprir no controle dos reservatórios domésticos e silvestres — incluindo a referência técnica e o apoio aos programas municipais. Esse é o princípio de ação complementar e suplementar previsto pelo Sistema Único de Saúde.
Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza
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