Estudo da prevalência de depressão em pacientes com alterações neurocognitivas associadas ao HIV em centro de referência de São Paulo, Brasil
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Palabras clave

HIV. Depressão. Alteração neurocognitiva associada ao HIV. Neuropsicologia.

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1.
Saldanha Martins AC, Vidal Bermudez JE. Estudo da prevalência de depressão em pacientes com alterações neurocognitivas associadas ao HIV em centro de referência de São Paulo, Brasil. Bepa [Internet]. 31 de diciembre de 2020 [citado 22 de noviembre de 2024];17(204):51-2. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/34444

Resumen

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)  pode  causar a  Síndrome  da Imunodeficiência humana (aids), e também outras alterações, como depressão e Alteração Neurocognitiva Associada ao HIV (HAND). Poucos estudos analisam a relação entre HAND e depressão ou sintomas depressivos, embora se saiba que elas coexistam no HIV e tenham impacto na qualidade de vida. O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre HAND e sintomas depressivos em portadores de HIV. Nesse estudo foram analisados por meio de avaliação neuropsicológica 536 participantes portadores do vírus. Foram avaliados 355  homens  e  181  mulheres,  com média de 45,65 anos de idade e 11,95 anos de escolaridade. Esses foram diagnosticados como sem HAND, com Alteração Neurocognitiva Assintomática (ANI), com Comprometimento Cognitivo Leve/Moderado associado ao HIV (MND) ou com Demência Associada ao HIV (HAD). Os participantes também responderam um questionário para classificar sintomas de depressão com mínimo, leve moderado e grave. Dos

536 participantes, 405 apresentaram alguma forma de HAND, 241 apresentaram ANI, 109 apresentaram MND e, 55 apresentaram HAD. O grau de depressão nesses 536 participantes foi mínimo em  56,0%  leve em 15,7%, moderado em 15,9% e, grave em 12,5%. Em teste de qui- quadrado foi encontrado associação estatística significativa (χ²(9) = 106,99; p < 0,01), porém fraca (V de Cramer = 0,26). Os participantes sem HAND, em sua maioria possuem sintomas mínimos de depressão e  os participantes com HAD, em sua maioria apresentam sintomas graves  de depressão. Em teste de regressão pode-se concluir que apenas a HAD  e a MND apresentam impacto na depressão (p<0,001).

 

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Derechos de autor 2020 Ana Caroline Saldanha Martins, José Ernesto Vidal Bermudez

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