A tuberculose na população privada de liberdade: uma análise epidemiológica da Região Metropolitana da Baixada Santista-SP, Brasil
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Palabras clave

Tuberculose
Tuberculose Pulmonar
População vulnerável.
Epidemiologia.

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1.
Gobetti Vieira Coelho AGVC, Chiou Nascimento AC, Montorsi Ferreira K. A tuberculose na população privada de liberdade: uma análise epidemiológica da Região Metropolitana da Baixada Santista-SP, Brasil. Bepa [Internet]. 30 de julio de 2017 [citado 22 de noviembre de 2024];14(164):1-19. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/37899

Resumen

Objetivo: Descrever o número de casos prevalentes e incidentes de
tuberculose pulmonar (TBP) em população privada de liberdade (PPL)
na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS). Método: Estudo
descritivo de dados secundários abrangendo-se a PPL com TBP de unidades
prisionais da RMBS, que iniciaram tratamento específico entre 2009 e
2013. A fonte de dados foi o sistema de notificação de casos (TBWEB) do
Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. As variáveis
de interesse foram as características sócio-demográficas, a história
atual e pregressa de tuberculose, os aspectos relativos ao tratamento, as
co-morbidades e condições do paciente. A análise descritiva das principais
características foi feita pela comparação percentual dos dados levantados.
Resultados: Dos 582 casos incluídos no estudo, 64,09% (373/582)
apresentavam a faixa etária entre 18 a 29 anos; 79,21% (461/582) eram
casos novos; o tratamento supervisionado foi realizado em 86,60%
(504/582) dos casos; 83,51% (486/582) tiveram cura e 8,59% (50/582)
abandonaram o tratamento; a sorologia para HIV foi executada em 53,61%
(312/582), sendo 7,37% (23/312) positivos; a baciloscopia foi realizada em
95,53% (556/582) dos casos; dos 34,19% (199/582) que realizaram cultura
de escarro, 72,36% (144/199) das amostras foram positivas, e destas, o
teste de sensibilidade foi realizado em 36,81% (53/144). A incidência
média anual de TBP na PPL da RMBS correspondeu a 1.237,08/100 mil
habitantes. Conclusão: Os resultados reforçam a necessidade de medidas
eficazes, que diminuam o risco de transmissão, e que garantam maior
mobilização das entidades responsáveis para que as medidas preventivas e
de controle sejam satisfatórias nessa população.

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