Análise do comportamento epidemiológico da tuberculose na região metropolitana de São Paulo, SP, frente à estratégia do tratamento diretamente observado, no período de 2001 a 2008
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Palabras clave

Tuberculose
Terapia diretamente observada
Perfil epidemiológico

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1.
Santos Ibanes A, Carneiro Junior NCJ. Análise do comportamento epidemiológico da tuberculose na região metropolitana de São Paulo, SP, frente à estratégia do tratamento diretamente observado, no período de 2001 a 2008. Bepa [Internet]. 28 de febrero de 2014 [citado 24 de noviembre de 2024];11(122):1-16. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38221

Resumen

Diante da alta incidência de casos de tuberculose no mundo, principalmente em países com baixo desenvolvimento social, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou, em 1994, a diretriz do Tratamento Diretamente Observado de Curto Prazo (DOTS), considerada como estratégia efetiva no controle da tuberculose. Em 1998 o DOTS começou a ser implantado no Brasil, priorizando cidades com altos índices de casos da doença, muitas pertencentes à Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento epidemiológico da tuberculose frente à estratégia DOTS na RMSP, no período 2001 a 2008, por meio de um estudo descritivo e retrospectivo, fundamentado em análise quantitativa. Os dados dos 39 municípios da RMSP foram coletados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), no período de 2001 a 2008, nas variáveis: tipo de entrada, associação com HIV, em tratamento observado ou não e encerramento. As variáveis porcentagem de cura, abandono e incidência acumulada foram pontuadas e classificadas de acordo com a variação no período. Dos 39 municípios estudados, 56,41% foram classificados como boa evolução, 38,46% como estáveis e 5,13% como evolução ruim. Alguns municípios podem ter tido sua análise prejudicada pelo fornecimento de dados incompletos ao Sinan. A aplicação das políticas de saúde no controle da tuberculose está sujeita a uma infinidade de fatores que contribuem para a evolução positiva ou negativa do controle da doença.

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