Incidência de aids e estimativa de riscos relativos por categoria de exposição no Estado de São Paulo, Brasil, de 1998 a 2005
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

Aids
Incidência
Risco relativo
Categoria de exposição
Tendência

Cómo citar

1.
Aquemi Guibu I, Oliveira Ramalho M, Tayra Ângela, Adrian Beloqui J. Incidência de aids e estimativa de riscos relativos por categoria de exposição no Estado de São Paulo, Brasil, de 1998 a 2005. Bepa [Internet]. 29 de junio de 2010 [citado 24 de noviembre de 2024];7(78):4-12. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38509

Resumen

 Em 2004, a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira (PCAP) mostrou que entre indivíduos de 15 a 54 anos de idade, no Estado de São Paulo, 1,3% dos homens eram usuários de drogas injetáveis (UDI), 3,9% eram homens que fazem sexo com homens (HSH) e 89% eram heterossexuais. Entre as mulheres, 0,7% eram UDI e 90,3% heterossexuais. Os dados permitiram estimar essas populações específicas e calcular as taxas de incidência (TI) por categoria de exposição ao HIV. Este estudo estimou as TI de aids no Estado, de 1998 a 2005, e os riscos relativos de desenvolver a doença nas principais categorias de exposição: HSH, UDI masculino e UDI feminino, heterossexuais masculinos e femininos, na faixa de 15 a 49 anos de idade. Foram utilizadas três fontes de dados: Sinan Aids, população calculada pela Fundação Seade e PCAP. Para o cálculo dos denominadores, considerou-se que não houve alteração do comportamento, no período analisado, utilizando-se as mesmas proporções do PCAP 2004. As TI entre os UDI em 1998 foram as mais altas em homens e mulheres (1.735 e 614,8 por 100.000 habitantes, respectivamente), seguidos pelos HSH (450,4) e heterossexuais (22,7 nos homens). O risco relativo para UDI masculino foi 76,3 mais alto que os homens heterossexuais, em 1998. Todas as TI diminuíram de 1998 a 2005, mas a epidemia continua concentrada em grupos específicos (UDI e HSH).

PDF (Português (Brasil))

Citas

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Boletim epidemiológico Aids e DST, ano IV, n. 1, dezembro 2007.

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. CRT-DST/Aids. Programa Estadual DST/Aids. Boletim epidemiológico de Aids, ano XXVI, n. 1, dezembro de 2007.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Boletim Epidemiológico Aids, ano XIII, n 3, out a dez 2000. Categoria hierarquizada e Alteração da hierarquização no Boletim epidemiológico de Aids, ano XV, n 1,out 2001 a março de 2002.

Binson D, Michaels S, Stall R, Coates TJ, Gagnon JH, Catania JA. Prevalence and social distribution of men who have sex with men: United States and its urban centers. J Sex Res. 1995;32:245-25.

Cáceres C, Konda K, Pecheny M, Chatterjee A, Lyerla R. Estimating the number of men who have sex with men in low and middle income countries. Sex Transm Inf. 2006;82; 3-9.

Armstrong GL. Injection drug users in the United States, 1979-2002: an aging population. Arch Intern Med. 2007;167(2):166-73.

Berquó E, Rios Loyola MA, Gomes Pinho MD, Ferreira MP, Correa M, Souza MR, Bussab W. Comportamento sexual da população brasileira e percepções do HIV/Aids. Série Avaliação, n. 4, CEBRAP – Centro Brasileiro de Análise e Planejamento e Ministério da Saúde. Brasília DF, outubro de 2000.

Szwarcwald CL, Barbosa-Júnior A, Pascom AR, Souza-Júnior PR. Knowledge, practices and behaviours related to HIV transmission among the brazilian population in the 15- 54 years age group, 2004. AIDS. 2005, 19 (supl 4):S51-8.

CEBRID- Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas. II Levantamento domiciliar sobre uso de drogas psicotrópicas no Brasil. 2005 [acesso em 4 jun 2008]. Disponível em: http://www.obid.senad.gov.br/portais/ OBID/index.php#II_lev_dom.

Bastos FI, Fonseca MGP. Twenty-five years of the AIDS epidemic in Brazil: principal epidemiological findings, 1980-2005. Cad Saúde Públ. 2007;23(Supl 3):5333-44.

Fundação SEADE. Projeções Populacionais [acesso em 4 jun 2008]. Disponível em: http://www.seade.gov.br/produtos/projpop/.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Pesquisa de conhecimento, atitudes e práticas na população do Estado de São Paulo [acesso em 4 jun 2008]. Disponível em: http:// www.crt.saude.sp.gov.br/arquivos/ epidemiologia/relatorio_PCAP-SP.

Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Critérios de definição de casos de AIDS em adultos e crianças. Série Manuais, n. 60, 2004.

Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. CRT-DST/Aids. Programa Estadual DST/Aids. Boletim Epidemiológico, ano XXIV, n. 1, outubro 2005, p. 4.

Barroso LP, Haber A, Noda GR, Carvalho PEB. Relatório de análise estatística sobre o projeto “Distribuição da catagoria de exposição para HIV entre os casos de AIDS de categoria ignorada no Estado de São Paulo”. São Paulo: IME-USP; 2007 (ERA-CEA-07P).

Bastos MSCBO, Latorre MRDO, Waldman EA. Tendência da epidemia de aids em usuários de drogas injetáveis no município de São Paulo de 1985 a 1997. Rev Bras Epidemiol. 2001;4(3):206-19.

Tancredi MV. Tendência da epidemia de aids no município de São Paulo, 1985 a 2000 [dissertação de mestrado]. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da USP; 2003.

Mesquita F, Kral A, Reingold A, Bueno R, Trigueiros D, Araujo PJ. Santos Metropolitan Region Collaborative Study Group 2001. Trends of HIV infection among injection drug users in Brazil in the 1990s: the impact of changes in patterns of drug use. J Acquir Immune Defic Syndr. 2001;28(3):298-302.

Beloqui JA. Risco relativo para aids dos homossexuais masculinos no Brasil. Cadernos Pela Vidda. 2006, ano XVI, n. 42, p.16-9.

Beloqui JA. Risco relativo para aids de homens homo/bissexuais em relação aos heterossexuais. Rev Saúde Pública. 2008;42(3):437-42.

Oliveira MTC, Barreira D, Santos LC, Latorre MRDO. A subnotificação de casos de AIDS em municípios brasileiros selecionados: uma aplicação do método de captura-recaptura. Boletim Epidemiológico AIDST 2004. Ministério da Saúde, ano XVIII, n. 1, p. 7-11.

Caiaffa WT, Bastos FI. Usuários de drogas injetáveis e infecção pelo vírus da imunodeficiência Humana: epidemiologia e perspectivas de intervenção. Rev Bras Epidemiol. 1998;1(2):190-202.

Bastos FI, Bongertz V, Teixeira SL, Morgado MG, Hack MA. Is human immunodeficiency virus/acquired immunodeficiency syndrome decreasing among Brazilian injection drug users? Recent findings and how to interpret them. Mem Inst Oswaldo Cruz. 2005;100(1): 91-6.

Andrade TM, Lurie P, Medina MG, Anderson K, Dourado I. The opening of South America's first Needle Exchange Program and an epidemic of crack use in Salvador, Bahia- Brazil. AIDS & Behavior. 2001;5:51-64.

Ministério da Saúde. Programa Nacional de DST e Aids. Vigilância do HIV no Brasil. Novas Diretrizes. Série Referência, n. 2, outubro 2002.

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2010 Ione Aquemi Guibu, Marta Oliveira Ramalho, Ângela Tayra, Jorge Adrian Beloqui

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...