Resumen
Este estudo se propõe a analisar o processo de descentralização do atendimento demalária da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para a Unidade deReferência de Malária (URM) do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual deCampinas (HC/Unicamp), de 2000 a 2003. Foram realizadas 20 entrevistas semiestruturadascom os responsáveis por setores estratégicos envolvidos nas diferentesetapas do atendimento ao paciente com suspeita de malária (pronto-socorro, Laboratóriode Parasitologia, Departamento de Moléstias Infecciosas, vigilância epidemiológica elaboratório da Sucen). Foram estudados os resultados dos diagnósticos laboratoriaisrealizados no período pelas instituições. Identificou-se preocupação com a maioragilidade e integralidade do atendimento, a necessidade de treinamento periódico, alémda revisão dos fluxos de pacientes e de informações entre os serviços da região. Emboraenfrente problemas operacionais e necessite de ajustes, a descentralização é viável e seajusta com as propostas do Sistema Único de Saúde (SUS).
Citas
Agudelo SF. Saúde e imperialismo: a ação antimalárica na América Latina: Centro de Investigações Médicas, Universidade de Antioquia. Medellín; 1981.
Barata RB. Malária e seu controle. Saúde em Debate. 1ª ed. São Paulo: Hucitec; 1998.
Carrasquila G. And ecosystem approach to malaria control in urban setting. Cad. Saúde Pública. 2001;17:171-9.
Ministério da Saúde. Plano de intensificação das áreas de controle da malária na Amazônia Legal – Vigilância epidemiológica. Resumo executivo; julho 2001.
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. Superintendência de Controle de Endemias. Programa de Controle da Malária no Estado de São Paulo (documento mimiografado). São Paulo; 1988.
Wanderley DMV, Silva RA, Andrade JC. Aspectos epidemiológicos da malária no Estado de São Paulo, Brasil – 1980 a 1992. Rev Saúde Pública. 1994;28:192-7.
Alves MJCP, Rangel O, Souza SSAL. Malária na região de Campinas, São Paulo, Brasil, 1980 a 1994. Rev Soc Bras Med Trop. 2000;33:53-60.
Alves MJCP, Mayo RC, Donalísio MR. História, epidemiológica e controle da malária na região de Campinas, Estado de São Paulo, Brasil, 1980 a 2000. Rev Soc Bras Med Trop. 2004;37:41-5.
Loyola CCP, Silva CJM, Tauil PL. Controle da malária no Brasil: 1965 a 2001. Rev Panam Salud Púb. 2002;11(4):235:44.
Silveira AC, Rezende DF. Avaliação da estratégia global de controle integrado da malária no Brasil (documento mimeografado). Organização Panamericana de Saúde 2001;p.120.
Matos RM. A malária em São Paulo. Epidemiologia e história. 1ª ed. São Paulo: Hucitec; 2000.
Resolução SS5. Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo. Diário Oficial do Estado 08/01/1998; Seção 1, n 6, p.14.
Secretária de Estado da Saúde de São Paulo. Superintendência de Controle de Endemias. Divisão de Orientação Técnica. Ma n u a l p a r a d e s c e n t r a l i z a ç ã o d o atendimento ao doente de malár ia (documento mimiografado). 1998.
Minayo MCS. O Desafio do Conhecimento – Pesquisa qualitativa em saúde. 2ª ed. São Paulo: Hucitec; 1998.
Neves JL. Pesquisa qualitativa. Características, usos e possibilidades. Cadernos de Pesquisa em Administração. 1996;1(3).
Lei federal 8080. Artigo 4. Sistema Único de Saúde. Preceitos constitucionais.
Uchimura KY, Bosi MLM. Qualidade e Subjetividade na Avaliação de Programas e S e r v i ç o s d e S a ú d e . C a d S a ú d e Pública.18(6):1561-9.
Wanderley DMV, Andrade JC, Meneguetti LC, Chinelatto MJ, Dutra AP. Malária no Estado de São Paulo, Brasil, 1980 a 1983. Rev. Saúde Pública. 1985;19:28-36.
Queiroz MC. Representações sobre saúde edoença. Agentes de cura e pacientes no contexto do Suds. Cad Saúde Pública. 1992;8(3):342-8.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2008 Renata Caporalle Mayo, Maria José Chinelatto Pinheiro Alves, Vera Lúcia Matias Oliveira, Maria Rita Donalísio