Resumen
Objetivo: Analisar o perfil dos profissionais atuantes na Atenção Primária em Saúde (APS) no cuidado a pacientes com Depressão Pós-Parto (DPP) e as principais dificuldades na realização do diagnóstico precoce. Método: Por meio de uma pesquisa observacional, aplicada, de caráter exploratório, abordagem quantitativa descritiva, com delineamento transversal, das informações colhidas através de questionário enviados por meio do aplicativo Google Forms, aos profissionais da APS, da região do Departamento Regional de Saúde de Araçatuba (DRSII). Resultado: Observa-se que 22,62% dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) permanecem na APS por 3 anos ou mais, enquanto 3,16% dos médicos, de 1 a 3 anos. Dos profissionais, 93,2% trabalham com protocolos de pré-natal, e destes, somente 33% são atualizados anualmente. Avaliando as consultas de pré-natal, 44,44% das gestantes com mais de 5 consultas retornam à Unidade Básica de Saúde (UBS) no puerpério. Dentre todas as categorias profissionais, 73,00% dos médicos se sentem aptos à realizarem orientações sobre a DPP. Cerca de 85% dos participantes da pesquisa identificaram os sintomas da doença e 18% o período do diagnóstico precoce corretamente. Atendimentos individuais e orientações às gestantes são realizados em 14,48% das práticas desenvolvidas pelos profissionais. Ademais, 91% dos profissionais nunca receberam capacitação a respeito do tema. Conclusão: Observou- se no estudo que há alta rotatividade dos profissionais da atenção primária de saúde, ausência do uso de protocolos de pré-natal atualizados e falta de conhecimento para a realização do diagnóstico precoce e preciso da DPP.
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