Editorial
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1.
Luiz Jacintho da Silva. Editorial. Bepa [Internet]. 31 de diciembre de 2004 [citado 25 de noviembre de 2024];1(12):1. Disponible en: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/38930

Resumen

 

 Com esta edição, o Boletim Epidemiológico Paulista, o Bepa, completa seu primeiro ano de existência. São  12 números nesse primeiro ano, todos saindo na última  sexta-feira do mês, sem falta. Sem dúvida um motivo  para comemorar, nunca a Secretaria de Estado da  Saúde de São Paulo (SES) pôde contar com um boletim  epidemiológico tão regular e de tão boa qualidade. O  resultado de um esforço coletivo de muitos, mas um  destaque deve ser dado à equipe que cuida da sua edição,  altamente profissional.  Este número apresenta dois artigos que merecem  destaque. Um reflete o amadurecimento do sistema de  vigilância epidemiológica, relatando um surto de eritema  infeccioso (infecção pelo parvovírus B19) na região  de São José do Rio Preto. Mais uma investigação epidemiológica  com a participação da primeira turma do  EPI-SUS paulista, o curso de formação em epidemiologia  que a SES implantou conjuntamente com a  Faculdade de Saúde Pública da USP , o com a colaboração  do Ministério da Saúde e do CDC dos EUA.  Outro é o relato preliminar dos resultados de um  estudo de dois anos em Andradina, região noroeste do  estado, avaliando o impacto—trata-se de um estudo de  efetividade—do emprego de coleiras impregnadas com  deltametrina em cães para o controle da transmissão da  leishmaniose visceral americana (LVA). Os resultados  são animadores, abrindo a possibilidade de se alcançar  o controle da LVA sem recorrer ao sacrifício dos cães  infectados, medida desumana e de efetividade questionável.  Associada às ações de controle da população  canina, atualmente sendo avaliadas na mesma região,  a SES vislumbra poder controlar a LVA no Estado.  São muitos aspectos para comemorar, inclusive a  readequação administrativa da SES, ora em curso, que  deverá facilitar a cooperação entre os diferentes serviços  responsáveis pela vigilância e controle dos agravos  e doenças.  Infelizmente, há algo a lamentar. Nesse mês de  dezembro a saúde pública perdeu um de seus grandes  pesquisadores e batalhadores, o Dr. Diltor Opromolla,  sem dúvida uma das maiores autoridades em hanseníase  da atualidade, não somente no Brasil. O Dr. Opromolla  foi um dos responsáveis pela transformação de um antigo  hospital-colônia de lepra num dos principais institutos de  pesquisa em hansenologia do país. Sua ausência será  sentida, mas continuará presente entre nós. 

Luiz Jacintho da Silva 

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Derechos de autor 2004 Luiz Jacintho da Silva

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