A resistência do Mycobacterium tuberculosis aos fármacos de 1ª e 2ª linha utilizados no tratamento da tuberculose (TB) é um problema de saúde pública. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde estimou que 9,5% de todos os casos mundiais de TB multirresisten
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Como Citar

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Failde Gallo J, Siqueira de Oliveira (orientadora) R. A resistência do Mycobacterium tuberculosis aos fármacos de 1ª e 2ª linha utilizados no tratamento da tuberculose (TB) é um problema de saúde pública. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde estimou que 9,5% de todos os casos mundiais de TB multirresisten. Bepa [Internet]. 11º de junho de 2022 [citado 22º de novembro de 2024];16(185):37-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/BEPA182/article/view/37677

Resumo

A resistência do Mycobacterium tuberculosis aos fármacos de 1ª e 2ª
linha utilizados no tratamento da tuberculose (TB) é um problema de
saúde pública. Em 2015, a Organização Mundial da Saúde estimou que
9,5% de todos os casos mundiais de TB multirresistente eram de TB
extensivamente resistente (TBXDR). Este estudo teve como objetivo
padronizar o teste de susceptibilidade aos fármacos de 2ª linha pelo
método BD BACTEC™ MGIT™ 960 e descrever o panorama da
TBXDR no estado de São Paulo nos anos de 2006 e 2011-2013. Dados
clínicos, epidemiológicos e demográficos foram obtidos do sistema
de notificação e acompanhamento de TB e os dados laboratoriais do
Sistema de Informação e Gestão Hospitalar do Instituto Adolfo Lutz.
Análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do programa
SPSS. O método BD BACTEC™ MGIT™ 960 demonstrou 100% de
reprodutibilidade e foi validado por ensaio de proficiência. A prevalência
de TBXDR em 2006, 2011, 2012 e 2013 foi de 4,4%, 9,3%, 12% e 13,7%
respectivamente. A ofloxacina foi o fármaco de 2ª linha com maior
porcentagem de resistência. Quanto aos fatores associados à TBXDR,
a variável sexo, história anterior de TB, tipo de notificação e desfecho
apresentaram diferenças estatisticamente significantes. A caracterização
molecular demonstrou que 24 (63,1%) isolados de pacientes com TBXDR
foram agrupados em nove grupos genéticos por RFLP-IS6110, e relações
epidemiológicas foram observadas para onze pacientes (28,9%). Por meio
da técnica de Spoligotyping foram observadas as famílias: Haarlem, T,
LAM e X. O estudo possibilitou uma melhor compreensão do cenário da
TBXDR no estado de São Paulo.

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Copyright (c) 2022 Juliana Failde Gallo, Rosângela Siqueira de Oliveira (orientadora)

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