Caracterização e compostos bioativos do óleo da castanha-de-cutia (Couepia edulis)
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Palavras-chave

características físico-químicas
estabilidade oxidativa
cromatografia gasosa
RMN-H1
tocoferóis

Como Citar

1.
Costa-Singh T, Biitencourt TB, Jorge N. Caracterização e compostos bioativos do óleo da castanha-de-cutia (Couepia edulis). Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2012 [citado 4º de dezembro de 2024];71(1):61-8. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32392

Resumo

O óleo da castanha-de-cutia (Couepia edulis) foi extraído por prensagem a frio e caracterizado físico-quimicamente por meio de métodos analíticos padrão para óleos e gorduras. Foram avaliados o teor de ácidos graxos livres, os índices de acidez, de peróxidos, de iodo, de refração e de saponificação e a matéria insaponificável. A estabilidade oxidativa foi determinada com o uso do equipamento Rancimat; o perfil de ácidos graxos, por cromatografia gasosa e por ressonância magnética nuclear de prótons (RMN-H1) por espectrometria. A análise da composição de tocoferóis foi realizada em cromatografia líquida de alta eficiência, e dos compostos fenólicos totais, por espectrofotometria UV-Vis. Por se tratar de óleo prensado a frio, os resultados dos índices de acidez e de peróxidos confirmaram a estabilidade das amostras prensadas, uma vez que o processo não interfere na qualidade do óleo. Quanto à composição química de ácidos graxos, evidenciaram-se maior percentual de ácidos graxos insaturados, aproximadamente 52,78%, e a presença de ácidos graxos conjugados. O óleo apresentou ainda relevante teor de compostos fenólicos totais, os quais constituem fonte viável de α- e γ-tocoferóis. Por ser fonte de compostos bioativos, há perspectivas de uso do óleo da castanha-de-cutia como matéria-prima para indústrias químicas e farmacêuticas.
https://doi.org/10.53393/rial.2012.71.32392
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