Micro-organismos patogênicos e deteriorantes em chocolate artesanal ao leite
PDF

Palavras-chave

chocolate artesanal
microbiologia de alimentos
saúde pública

Como Citar

1.
Tejada TS, Dias PA, Conceição R de C dos S da, Timm CD. Micro-organismos patogênicos e deteriorantes em chocolate artesanal ao leite. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2012 [citado 29º de abril de 2024];71(1):178-81. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32409

Resumo

O trabalho teve como objetivo verificar a qualidade microbiológica do chocolate artesanal ao leite produzido e comercializado na região sul do estado do Rio Grande do Sul. Foram pesquisadas a presença de Salmonella e as contagens de mesófilos aeróbicos, coliformes totais, coliformes termotolerantes, bolores e leveduras, Staphylococcus coagulase positiva e clostrídios sulfito-redutores em 40 amostras de chocolate artesanal ao leite obtidas em estabelecimentos comerciais da região de estudo. Treze (32,5%) amostras mostraram ser impróprias para o consumo humano. Dessas, 11 (27,5%) apresentaram contagens de bolores e leveduras acima dos limites estabelecidos, das quais 7 (17,5%) demonstraram apenas esse parâmetro fora dos padrões. O segundo parâmetro microbiológico mais frequente foi a contagem de coliformes totais, e em 5 amostras (12,5%) foram detectados valores acima dos aceitáveis. Apenas 1 amostra apresentou contagem de Staphylococcus coagulase positiva acima dos limites permitidos. Salmonella e clostrídios sulfito redutores não foram isolados das amostras analisadas. Esses resultados são indicativos de problemas de ordem higiênica, provavelmente relacionados a práticas inadequadas de fabricação ou ao não cumprimento de boas práticas de fabricação.
https://doi.org/10.53393/rial.2012.71.32409
PDF

Referências

1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Normas técnicas especiais. Resolução n. 12, de 30 de março de 1978. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 24 jul 1978, Seção I, p. 45-53.

2. Centers of Desease Control and Prevention – CDC. Salmonella. 2010. [acesso 2011 nov 21]. Disponível em: [http://www.cdc.gov/salmonella/index.html].

3. Centers of Desease Control and Prevention – CDC. Estimates of foodborne illness in the United States. 2011. [acesso 2011 nov 21]. Disponível em: [http://www.cdc.gov/foodborneburden/2011-foodborne-estimates.html].

4. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Defesa Agropecuária. Métodos Analíticos Oficiais para Análises Microbiológicas para Controle de Produtos de Origem Animal e Água. Instrução Normativa n. 62, de 26 de agosto de 2003. Diário Oficial [da] União, Brasília, DF, 18 set 2003, Seção I, p. 14-51.

5. Kapperud G, Gustavsen S, Hellesnes I, Hansen AH, Lassen J, Hirn J, et al. Outbreak of Salmonellatyphimurium infection traced to contaminated chocolate and caused by a strain lacking the 60-megadalton virulence plasmid. J Clin Microbiol.1990;28(12):2597-601.

6. Baylis CL, Macphee S, Robinson AJ, Griffiths R, Lilley K, Betts RP. Survival of Escherichia coli O157:H7, O111:H- and O26:H11 in artificially contaminated chocolate and confectionary products. Int J Food Microbiol. 2004;96(1):35-48.

7. Food and Drug Administration – FDA. Staphylococcus aureus. Bad Bug Book: Foodborne Pathogenic Microorganisms and Natural Toxins Handbook, 1992. Disponível em: [http://www.cfsan.fda.gov/~mow/chap3.html].

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 Talita Schneid Tejada, Priscila Alves Dias, Rita de Cássia dos Santos da Conceição, Cláudio Dias Timm

Downloads

Não há dados estatísticos.