Emprego de casca de arroz como adsorvente para execução de técnica de MSPD para determinar aflatoxinas em cebolas
PDF

Palavras-chave

MSPD
CLAE-FL
CCDAE

Como Citar

1.
Carvalho APMG, Hackbart HC dos S, Souza MM de, Badiale-Furlong E. Emprego de casca de arroz como adsorvente para execução de técnica de MSPD para determinar aflatoxinas em cebolas. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de dezembro de 2012 [citado 24º de abril de 2024];71(4):630-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32476

Resumo

Foi estudada a extração simultânea de aflatoxinas (AFLAs) B1, B2, G1 e G2 em cebolas por meio de técnica de dispersão da matriz em fase sólida (MSPD), utilizando-se a casca de arroz como adsorvente. A identificação e quantificação das aflatoxinas foram realizadas empregando-se cromatografia em camada delgada de alta eficiência (CCDAE) e cromatografia líquida de alta eficiência acoplada ao detector de fluorescência (CLAE-FL). O melhor adsorvente foi constituído de mistura de casca de arroz: terra diatomácea (1:1) (p/p), empregado na proporção de 1:1 (p/p) com a massa de amostra e a mistura clorofórmio:metanol (5:25) (v/v) como eluente. A metodologia mostrou limites de detecção que variaram de 0,05 a 1 μg.kg-1, de exatidão entre 78 e 93%, e coeficientes de variação compreendidos entre 11 e 14%. Após a validação, a metodologia foi testada quanto à sua aplicabilidade para determinar a ocorrência das aflatoxinas em amostras de cebola, as quais foram classificadas segundo a norma do MAPA. A contaminação com aflatoxina foi verificada em 43% das amostras analisadas com teor máximo de 90μg.kg-1 de AFLAB2.
https://doi.org/10.53393/rial.2012.71.32476
PDF

Referências

1. Pinho PG. Análise de resíduos de agrotóxicos em tomates empregando dispersão da matriz em fase sólida (DMFS) e cromatografia gasosa. Quim Nova. 2009;32:92-8.

2. Rodrigues SA, Caldas SS, Primel EG. A simple; efficient and environmentally friendly method for the extraction of pesticides from onion by matrix solid-phase dispersion with liquid chromatography-tandem mass spectrometric detection. Anal Chim Acta. 2010;678:82-9.

3. Yoshisawa T. Mycotoxin Analysis for Federative republic of Brazil. Japão: Training Course; 2001. 283p.

4. Bennett JW, Klich M. Mycotoxins. Clin Microbiol Rev. 2003;16(3):497-516.

5. Richard JJ. Some major mycotoxins and their mycotoxicose-Na overview. Int J Food Microbiol. 2007;119:3-10.

6. Lanças FM. Extração em Fase Sólida (SPE). São Carlos: RiMa; 2004. 96p.

7. Kruve A, Künnapas A, Herodes K, Leito I. Matrix effects in pesticide multi-residue analysis by liquid chromatography-mass spectrometry. J Chromatogr A. 2008;1187:58-66.

8. Laganá A, Capriotti AL, Cavaliere P, Gubbiotti RS. Recent developments in matrix solid-phase dispersion extraction. J Chromatogr A. 2010;1217:2521-32.

9. Mayer DF, Hoffmann R, Ruppenthal JE. Gestão energética, econômica e ambiental do resíduo casca de arroz em pequenas e médias agroindústrias de arroz. In: Simpósio de Engenharia de Produção da UNESP, 13, Anais eletrônicos; Bauru, SP. Bauru: Unesp, 2006. [acesso 2010 nov. 10]. Disponível em: [http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/124.pdf ].

10. Foleto EL, Hoffmann R, Hoffmann RS, Portugal Jr. UL, Jahn SL. Aplicabilidade das cinzas da casca de arroz. Quim Nova. 2005;28(6):1190-8.

11. Hotza D, Della PV, Oliveira NPA, Junkes AJ. Estudo comparativo entre sílica obtida por lixívia ácida da casca de arroz e sílica obtida por tratamento térmico da cinza de casca de arroz. Quim Nova. 2006;29:1175-9.

12. Graminha EBN, Gonçalves AZL, Pirota RDPBP, Balsalobre MAA, da Silva R, Gomesa E. Enzyme production by solid-state fermentation: application to animal nutrition: a Review. Anim Feed Sci Technol. 2008;144:1-22.

13. Rosa GC, Wallau MW, Nunes R. Caracterização de cinzas de cascas de arroz e seu uso como adsorvente de metais pesados. In: XVII Encontro de Química da Região Sul (17-SBQSul); 18-20 nov 2009; Rio Grande, RS. FURG, 2009.

14. Blesa J, Soriano JM, Moltó JC, Marín R, Mañes J. Determination of aflatoxins in peanuts by matrix solid-phase dispersion and liquid chromatography. J Chromatogr A. 2003;1011:49-54.

15. Blesa J, Soriano JM, Moltó JC, Marín R, Mañes J. Limited survey for the presence of aflatoxins in foods from local markets and supermarkets in Valancia, Spain. Food Addit Contam. 2004;21:165-71.

16. You-Zhao H, Yan-Yun H, Ping Z, Zhao-Xiang Z. Determination of aflatoxins in high-pigment content samples by matrix solid-phase dispersion and high-performance liquid chromatography. J Agric Food Chem. 2006;54:4126-30.

17. Laganá A, Bacaloni A, Cavalieri C, Cucci PF, Samperi R. Determination of aflatoxins in hazelnuts by various sample preparation methods and liquid chromatography-tandem mass spectrometry. J Chromatogr A. 2008;1179:182-9.

18. Rubert J, Soler C, Mañes J. Optimization of Matrix Solid-Phase Dispersion method for simultaneous extraction of aflatoxins and OTA in cereals and its application to commercial samples. Talanta. 2010;82:567-74.

19. Overy DP, Frisvad JC, Steinmeier U, Thrane U. Clarification of the agents causing blue mold storage rot upon various flower and vegetable bulbs: implications for mycotoxin contamination. Postharv Biol Technol. 2005;35(2):217-21.

20. CAST. Council of Agricultural Science and Technology. Mycotoxins: risks in plant, animal and human systems. Task Force Report, n. 139. EUA: CAST; 2003.

21. Bemvenuti RH, Mendes GL, Scaglioni PT, Furlong EB, Souza-Soares LA. Biochemistry and metabolism of mycotoxins: a review. African J Food Sci. 2012;5:861-9.

22. AOAC. Association of Official Analytical Chemists. Official Methods of Analysis of International [CD-ROM]. 17. ed. 2000.

23. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA. Sistema de Produção de Cebola (Allium cepa L). [acesso 2011 jan 15]. Disponível em: [http://www.cnph.embrapa.br/sistprod/cebola/autores.htm].

24. Soares LMV, Rodriguez-Amaya D. Survey of Aflatoxins, Ochratoxin A, Zearalenone, and Steringmatocystin in some brazilian foods by using multi-toxin thin-layer chromatographic method. J Assoc Off Anal Chem. 1989;72(1):22-6.

25. Dors GC, Pinto RH, Furlong EB. Parboiled rice: occurrence of mycotoxin and chemical composition. Ciênc Tecnol Aliment. 2009;29:121-30.

26. Ribani M, Beatriz C, Bottoli G, Collins CH, Jardim ICSF, Melo LFC. Validação em métodos cromatográficos e eletroforéticos. Quim Nova. 2004;27:771-80.

27. Furlong EB, Soares LMV. Tricothecenes in wheat: a gas chromatographic method for quantitation and confirmation in wheat of deoxynivalenol, nivelenol, diacetoxycerpenol, T2, HT2 toxins, T2 triol and T2 Tetraol. J AOAC Int. 1995;78:386-96.

28. Subrahmanyam S, Turner NW, Piletsky SA. Analytical methods for determination of mycotoxins: a review. Anal Chim Acta. 2009;632:168-80.

29. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução RE nº 899, 2003. Aprova “Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos”. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 29 maio 2003.

30. Jaimez J. Aplication of the assay of aflatoxins by liquid chromatography with fluorescence detection in food analysis. J Chromatogr A. 2000;882:1-10.

31. Laganá A, Cavalieri C, Foglia P, Guarino C, Nazzari M, Samperi R. Determination of aflatoxins in olive oil by liquid chromatography-tandem mass spectrometry. Anal Chim Acta. 2007;596:141-8.

32. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Resolução RE nº 7, 2011. Aprova “Limites Máximos Tolerados para Micotoxinas”. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília (DF), 22 jan 2011; Seção 1(37-E):72-3.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2012 Ana Paula Moura Guimarães Carvalho, Helen Cristina dos Santos Hackbart, Michele Moraes de Souza, Eliana Badiale-Furlong

Downloads

Não há dados estatísticos.