Qualidade microbiológica de tomate convencional e orgânico
PDF (English)

Palavras-chave

tomate orgânico
tomate convencional
qualidade microbiológica

Como Citar

1.
Ferreira SMR, Freitas RJS de, Silva CA da, Karkle ENL, Maia TCB. Qualidade microbiológica de tomate convencional e orgânico. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2011 [citado 22º de novembro de 2024];70(4):647-50. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32527

Resumo

Em razão da necessidade de mostrar aos produtores, fornecedores e consumidores que os vegetais são veículos de microrganismos e que devem receber tratamento higiênico-sanitário adequado, o presente estudo avaliou a qualidade microbiológica de amostras de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) orgânico e convencional, comercializados na região metropolitana de Curitiba – Sul do Brasil. Foram coletadas oito amostras de tomate convencional e quatro de tomate orgânico de diferentes locais. A detecção de Salmonella spp, fungos e leveduras foi efetuada de acordo com o Compendium of Methods for Microbiological Examination of Foods. Para a pesquisa de coliformes totais e Escherichia coli foi empregada a metodologia de petrifilmTM. Os dados foram submetidos à análise de variância e teste de Tukey. Salmonella sp não foi detectada em 25 gramas de amostras de tomate; os coliformes totais variaram até 1,4 x 103 CFU/g e a Escherichia coli até 2,3 x 102 CFU/g nas amostras de tomate convencional. Os bolores e as leveduras foram isolados das amostras de tomate, cujos valores foram de 2,1 x 10 no tomate convencional, e de até 1,04 x 1012 UFC/g no tomate orgânico. Este estudo evidenciou a necessidade da realização de tratamento higiênico-sanitário adequado nos tomates antes de sua comercialização.

https://doi.org/10.53393/rial.2011.70.32527
PDF (English)

Referências

1. Sagoo SK, Little CL, Mitchell RT. The microbiological examination of ready-to-eat organic vegetables from retail establishments in the United Kingdom. Lett Appl Microbiol. 2001;33: 434–9.

2. Silva SRP, Verdin SEF, Pereira DC, Schatkoski AEM, Rott MB, Corção G. Microbiological quality of minimally processed vegetables sold in Porto Alegre, Brazil. Braz J Microbiol. 2007;38:594-8.

3. Nguz K, Shindano J, Samapundo S, Huyghebaert A. Microbiological evaluation of fresh-cut organic vegetables produced in Zambia. Food Control. 2005;7:623-8.

4. American Public Health Association - APHA. Compendium of methods for the microbiological examination of foods. 4th ed. Washington. 2001; p. 1219.

5. Official methods of analysis of the Association Analytical Chemists - AOAC. Official Methods of Analysis of AOAC International, 18th ed. Gaithersburg, Maryland, 2005.

6. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução - RDC nº 12, de 2 de janeiro de 2001. Aprova o Regulamento Técnico sobre Padrões microbiológicos para alimentos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 10 jan. 2001. Seção 1.

7. Reis KC, Pereira J, Valle RHP, Nery FC. Avaliação da qualidade microbiológica de mini-milho (Zea Mays) minimamente processado. Hig aliment. 2003;17(106):66-8.

8. Bandekar JR, Dhokane VS, Shashidhar R, Hajare S, Ghadge N, Kamat AS, et al. Microbiological quality of carrot, tomato and cucumber from Mumbai market. J Food Sci Tech. 2005;42:99-101.

9. Pingulkar K, Kamat A, Bongirwar D. Microbiological quality of fresh leafy vegetables, salad components and ready-to-eat salads: an evidence of inihibition of Listeria nonocytogenes in tomatoes. Int J Food Sci Nutr. 2001;52:15-23.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2011 Sila Mary Rodrigues Ferreira, Renato João Sossela de Freitas, Cesar Aparecido da Silva, Elisa Noemberg Lazzari Karkle, Thaís Carolina Bassler Maia

Downloads

Não há dados estatísticos.