Influência do erro de micropipetas na dosagem espectrofotométrica do ensaio de endotoxina bacteriana (LAL cromogênico) aplicável a produtos sujeitos à Vigilância Sanitária
PDF

Palavras-chave

ISO 17.025
incerteza de medição
teste de LAL
erros em micropipetas

Como Citar

1.
Lemgruber APM, Presgrave OAF, Presgrave R de F, Alves EN, Silva RS, Gimenes I, Freitas JCBR de, Caldeira C. Influência do erro de micropipetas na dosagem espectrofotométrica do ensaio de endotoxina bacteriana (LAL cromogênico) aplicável a produtos sujeitos à Vigilância Sanitária. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de março de 2011 [citado 21º de dezembro de 2024];70(3):368-72. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32546

Resumo

Segundo a norma ISO 17.025, os instrumentos usados em experimento devem ser calibrados. No caso de micropipetas não há limite máximo de erro definido, sendo difícil estipular até que ponto uma micropipeta pode continuar a ser usada. O objetivo do trabalho foi o de determinar a porcentagem de erro no volume da micropipeta que não interfira nos resultados das diferentes etapas do ensaio toxicológico Lisado de Amebócitos de Limulus (LAL). Os percentuais de erro foram obtidos do levantamento de 44 certificados de micropipetas. Foram utilizados uma pipeta monocanal calibrada, de volume variável e kit LAL Cromogênio QCL-1000 (Lonza). A curva de endotoxina foi construída com as concentrações de 0,1; 0,25; 0,5 e 1 UE/mL. Os percentuais de erro de ±2%, ±4% e ±10% foram comparados com a concentração de referência (0,5 UE/mL), e analisados pelo Student t-test (p<0,05). A análise estatística mostrou que, para a endotoxina padrão e para o substrato do LAL, erro acima de 2% interfere nos resultados, cuja correção deve ser feita pelo ajuste do volume na pipeta. Nenhum erro testado causou interferência estatisticamente significativa na reação da cor do substrato. Micropipetas com erro superior a ± 2% devem ser corrigidas.

https://doi.org/10.53393/rial.2011.v70.32546
PDF

Referências

1. Schindler S, von Aulock S, Daneshian M, Hartung T. Development, validation and applications of the Monocyte Activation Test for pyrogens based on human whole blood. ALTEX. 2009;26:265-77.

2. Farmacopeia Brasileira. 4ª ed. Parte II. Fascículo 5. São Paulo: Atheneu; 2003. Teste de Pirogênio. v.5.1.2.

3. Farmacopeia Brasileira. 4ª ed. Parte II. Fascículo 1. São Paulo: Atheneu; 1996. Endotoxinas Bacterianas; v.5.1.9.

4. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR ISO/IEC 17025: 2005. Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio e calibração. Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); 2005.

5. Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde - INCQS (BR). Métodos de Ensaio e Calibração e Validação de Métodos do Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ); 2009.

6. Morel P, Arruda TL, Bohrer-Morel MBC. Calculation of uncertainties in influence quantities in biological essays. Braz Arch Biol Technol. 2006;49:97-9.

7. Lourenço FR, Kaneko TM, Pinto TJA. Estimativa da incerteza em ensaio de detecção de endotoxina bacteriana pelo método de gelificação. Rev Bras Ciênc Farm. 2005;41(4):437-43.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2011 Ana Paula Mello Lemgruber, Octavio Augusto França Presgrave, Rosaura de Farias Presgrave, Eloisa Nunes Alves, Ronald Santos Silva, Izabela Gimenes, João Carlos Borges Rolim de Freitas, Cristiane Caldeira

Downloads

Não há dados estatísticos.