Tipagem molecular de cepas de Enterococcus spp resistentes à vancomicina, isoladas em hospitais da cidade de São Paulo, no período de 1999 a 2008
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Palavras-chave

Tipagem molecular
Enterococcus spp resistentes à vancomicina
eletroforese em gel de campo pulsado
infecção hospitalar

Como Citar

1.
Sacramento AG. Tipagem molecular de cepas de Enterococcus spp resistentes à vancomicina, isoladas em hospitais da cidade de São Paulo, no período de 1999 a 2008. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de fevereiro de 2011 [citado 5º de julho de 2025];70(2):242-. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32581

Resumo

Em São Paulo, o primeiro relato de isolamento de Enterococcus resistentes à vancomicina (VRE) foi em 1997, e desde então, esta bactéria tem sido reportada em todo o Brasil como responsável por surto de infecção hospitalar. O presente estudo propôs investigar a similaridade genética de amostras de VRE com o intuito de analisar a disseminação dos tipos e subtipos genéticos circulantes em 26 hospitais da cidade de São Paulo e região ao longo de 10 anos. Foram analisadas 239 cepas de VRE isoladas de materiais clínicos como: urina (n=107), sangue (n=81) e líquidos cavitários (n=51). A tipagem molecular das cepas de VRE foi realizada pela técnica de eletroforese em gel de campo pulsado (PFGE). Os perfis eletroforéticos foram analisados segundo os critérios de Tenover e pelo percentual de similaridade genética obtido através do programa Bionumerics. Os resultados da análise molecular das cepas de E. faecium resistente à vancomicina (VRE-EFM) mostraram maior diversidade genética com nove tipos, enquanto os E. faecalis resistente à vancomicina (VRE-EF) apresentaram três tipos. A análise do dendrograma mostrou que os subtipos mais frequentes dos VRE-EF (A1 e A8) e dos VRE-EFM (P1 e P6) apresentaram uma similaridade genética de 83% e 96%, respectivamente. Entre os hospitais avaliados foi observada uma maior disseminação de VRE-EF (85%), embora a presença das duas espécies simultaneamente tenha ocorrido em 50% dos hospitais. Este estudo representou um importante monitoramento de cepas de VRE na cidade de São Paulo, no qual se teve a oportunidade de caracterizar cepas oriundas de vários hospitais, tanto da rede pública como privada e com isso observar a disseminação intra e inter-hospitalar.
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Copyright (c) 2011 A. G. Sacramento

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