Vigilância epidemiológica e susceptibilidade de Staphylococcus aureus em profissionais de saúde de um hospital de referência: Uma avaliação inicial
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Palavras-chave

Staphylococcus aureus
Profissionais de Saúde
Epidemiologia

Como Citar

1.
Silva ECBF da, Maciel MAV, Melo FL de, Lopes AC de S, Aca I da S. Vigilância epidemiológica e susceptibilidade de Staphylococcus aureus em profissionais de saúde de um hospital de referência: Uma avaliação inicial. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2010 [citado 4º de dezembro de 2024];69(1):126-30. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32685

Resumo

Infecção/colonização por microrganismos patogênicos em profissionais de saúde (PS) representa uma potencial fonte de transmissão para os pacientes, colegas de trabalho, familiares e comunidade. No presente estudo foi avaliada a prevalência da colonização por Staphylococcus aureus em PS de um hospital de referência do Recife, no período de março e julho de 2007, e o perfil de susceptibilidade das cepas isoladas às drogas antimicrobianas. Foi realizado um estudo transversal, no qual os PS de salas cirúrgicas, unidades de terapia intensiva (UTIs), hemodiálise e unidades de nefrologia foram avaliados. O isolamento e a identificação de S. aureus foram efetuados de acordo com as orientações do CLSI. O perfil de susceptibilidade da bactéria aos antimicrobianos meticilina e vancomicina foi determinado por meio de técnica de difusão em disco associada à técnica de concentração inibitória mínima (E-test). A prevalência de colonização por S. aureus entre os PS foi de 25,7%. Entre as cepas isoladas de S. aureus, os maiores percentuais de resistência foram observados frente à penicilina (91,4%), eritromicina (43,1%) e cefoxitina (17,2%). Todos os isolados foram sensíveis à vancomicina. Três cepas foram identificadas como resistentes à meticilina, as quais foram isoladas de auxiliares de enfermagem. Sugere-se que avaliações contínuas sejam realizadas para melhor compreensão da dinâmica de colonização/infecção e redução dos riscos de infecção por esse microrganismo.
https://doi.org/10.53393/rial.2010.69.32685
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Copyright (c) 2010 Eduardo Caetano Brandão Ferreira da Silva, Maria Amélia Vieira Maciel, Fábio Lopes de Melo, Ana Catarina de Souza Lopes, Ivanize da Silva Aca

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