Influência do transporte a granel na qualidade do leite cru refrigerado
PDF

Palavras-chave

estação do ano
higiene
leite resfriado
transporte a granel

Como Citar

1.
Silva MAP da, Santos PA dos, Isepon J dos S, Rezende CSM e, Lage ME, Nicolau ES. Influência do transporte a granel na qualidade do leite cru refrigerado. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de agosto de 2009 [citado 25º de abril de 2024];68(3):381-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32698

Resumo

No presente estudo foi avaliada a influência do transporte a granel sobre a composição centesimal, CCS e CBT do leite cru refrigerado, em amostras coletadas no Sudoeste Goiano nos períodos chuvoso e seco de2008. Foram coletadas amostras de leite armazenadas nos tanques de expansão das propriedades rurais e nos tanques isotérmicos após a chegada do leite na indústria. A comparação dos tipos de amostra com o período de coleta foi realizada por meio do teste F da análise de variância. As análises estatísticas foram realizadas por meio do software Sisvar. Os valores da composição centesimal e da CCS não sofreram alterações durante o transporte do leite da propriedade rural até o laticínio. Os valores de CBT do leite obtido na propriedade rural e do transportado a granel até o laticínio não estavam em conformidade com as especificações estabelecidas pela legislação brasileira. Foi verificado aumento na CBT durante o transporte a granel do leite cru refrigerado independentemente do período do ano.

https://doi.org/10.53393/rial.2009.v68.32698
PDF

Referências

1. Nero LA, Mattos MR, Beloti V, Barros MAF, Pinto JPA. Leite e cru de quatro regiões leiteiras brasileiras: perspectivas de atendimento dos requisitos microbiológicos estabelecidos pela Instrução Normativa 51. Ciênc Tecnol Aliment. 2005; 25(1): 191–5.

2. Lorenzetti DK. Influência do tempo e da temperatura no desenvolvimento de microrganismos psicrotrófi cos no leite cru de dois estados da região sul [Dissertação Mestrado]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná, 2006. 71 pp.

3. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (DIPOA).Instrução Normativa n. 51, de 18 de set. de 2002. Aprova e Ofi cializa o Regulamento técnico de identidade e qualidade de leite cru refrigerado. Diário Ofi cial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, p. 13-22, 20 de set. de 2002. Seção 1.

4. Ribeiro MT, Teixeira SRL. Qualidade do leite em tanques de expansão individuais ou comunitários. Glória Rural. 2000; 3(38): 28–35.

5. Ferreira DF. Sisvar: versão 4.3 (Build 43). Lavras: Departamento de Ciências Exatas, Universidade Federal de Lavras, 2003.

6. Pinto CLO, Martins ML,Vanetti MCD. Qualidade microbiológica de leite cru refrigerado e isolamento de bactérias psicrotrófi cas proteolíticas.Ciênc Tecnol Aliment. 2006; 26(3): 645–51.

7. Moura ACS. Caracterização da qualidade do leite cru refrigerado produzido em municípios do estado de Alagoas [Tese de Doutorado]. Pernambuco, Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2008. 63pp.

8. Deresz F. Produção de leite de vacas mestiças Holandês x Zebu em pastagem de capim-elefante, manejada em sistema rotativo com e sem suplementação durante a época das chuvas.R Bras Zootec. 2001; 30(1): 197–204.

9. Teixeira NM, Freitas AF, Barra RB. Infl uência de fatores de meio ambiente na variação mensal da composição e contagem de células somáticas do leite em rebanhos no Estado de Minas Gerais.Arq Bras Med Vet Zootec. 2003; 55(4) 491–9.

10. Martins PRG, Silva CA, Fischer V, Ribeiro MER, Stumpf Júnior W, Zanela MB. Produção e qualidade do leite na bacia leiteira de Pelotas-RS em diferentes meses do ano.Cienc Rural. 2006; 36(1): 209-14.

11. Machado PF, Pereira AR, Sarries GA. Composição do leite de tanques de rebanhos brasileiros distribuídos segundo sua contagem de células somáticas.R Bras Zootec. 2000; 29(6): 1883–6.

12. Casura C, Schukken YH, Rüsch P. Quality assessment of California mastitis test as a diagnostic tool in quarter somatic cell count estimation. Proc. IDF Int. Mastitis Seminar, Tel Aviv, 1995, 357–8.

13. Silveira IA, Carvalho EP, Teixeira D. Infuência de microrganismos psicrotrófcos sobre a qualidade do leite cru refrigerado. Uma revisão. Higiene Alimentar. 2000; 12(55): 21–7.

14. Fox PF. Developments in Dairy Chemistry – 4. Functional Milk Proteins. Elsevier Applied Science, Elsevier Science Publisher Ltd. London and New York, 1989.

15. Cromie S. Psichorotrophs and their enzyme residues in cheese milk. Australian Journal of Dairy Techonology. 1992; 47(2): 96–100.

16. Arcuri EF, Silva PDL, Brito MAVP, Brito JRF, Lange CC, Magalhães MMA. Contagem, isolamento e caracterização de bactérias psicrotrófi cas contaminantes de leite cru refrigerado.Cienc Rural. 2008; 38(8): 2250–5.

17. Sørhaug T, Stepaniak L. Psychrotrophs and their enzymes in milk and dairy products: Quality aspects. Trends in Food Science & Technology. 1997; 8: 35–7.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2009 Marco Antônio Pereira da Silva, Priscila Alonso dos Santos, Jacira dos Santos Isepon, Cíntia Silva Minafra e Rezende, Moacir Evandro Lage, Edmar Soares Nicolau

Downloads

Não há dados estatísticos.