Matérias estranhas em erva-mate (Ilex paraguariensis St Hil) beneficiada no estado de Santa Catarina, Brasil
PDF

Palavras-chave

chá
matérias estranhas
coliformes
fraude
umidade

Como Citar

1.
Mendes RM de O, Quadri MB, Quadri MGN. Matérias estranhas em erva-mate (Ilex paraguariensis St Hil) beneficiada no estado de Santa Catarina, Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de abril de 2007 [citado 4º de dezembro de 2024];66(2):103-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32817

Resumo

A erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.), um produto bastante consumido na região Sul do Brasil na forma de chimarrão, foi avaliada quanto à sua qualidade para o consumo. Foram feitas análises para detecção de matérias estranhas e presença de cristais de açúcar (microscopia), microbiológicas e atividade de água. Fragmentos de insetos, ácaros, e pêlos de roedor, classificados como sujidades leves, foram recuperados das amostras de erva-mate de duas regiões do estado de Santa Catarina: norte e oeste. As análises microscópicas também detectaram a presença de cristais de açúcar (sacarose) em duas amostras da região oeste, indicando fraude, pois este componente não estava declarado na lista de ingredientes da rotulagem. A análise de coliformes fecais estava de acordo com a legislação vigente e a atividade de água apresentou valores abaixo de 0,6.
https://doi.org/10.53393/rial.2007.66.32817
PDF

Referências

1. Da Croce DM. Cadeias produtivas de Santa Catarina: Erva-mate. Florianópolis (SC): Epagri, 2000.

2. Esmelindro MC, Toniazzo G, Waczuk A, Dariva C, Oliveira D. Caracterização Físico-Química da Erva-mate: Influência das Etapas do Processamento Industrial.Ciênc Tecnol Aliment 2002; 22: 199-204.

3. Mazuchowski JZ. Controle de Qualidade da Erva-mate com Vistas a Certificação. Em: Anais da II ReuniãoTécnica do Cone Sul e Cultura da Erva-mate. Curitiba, EMBRAPA-CNPF, 1997: 99-120.

4. ICEPA. Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa Catarina. Síntese Anual da Agricultura de Santa Catarina: 2002-2003. Disponível em http://www.agricultura.sc.gov.br/arquivos/sint_2003.pdf.Acesso em: 20/11/2005.

5. Barbieri MK, Athié I, de Paula DC, Cardozo GMBQ. Microscopia em alimentos: Identificação histológica e material estranho. 2ª ed. Campinas (SP): CIAL – ITAL,2001.

6. Borges LR, Lazzari SMN, Lazzari FA. Análises de matérias estranhas em amostras de Erva-mate, Ilex paraguariensis St. Hil., provenientes de sistemas de cultivo nativo e adensado. Rev Inst Adolfo Lutz 2003;62 (2): 77-82.

7. MAPA. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Sistema de Legislação Agrícola Federal– Sislegis 2006. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br. Acesso em: 10 de junho de2007.

8. INMETRO. Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - 2006. Disponível em http://www.inmetro.gov.br/. Acesso em: 10 de junhode 2007.

9. AOAC - Association of Official Analytical Chemists. Official Methods of Analyses. 7th Ed. Washington (DC). Ed.Cunniff P, 1997.

10. Landrock AH, Proctor BE. A new graphical interpolation method for obtaining humidity equilibria data, with Special reference to its role in food packing studies. FoodTechnol 1951; 5: 332-7.

11. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o regulamento técnico de avaliação de matérias macroscópicas e microscópicas prejudiciais à saúde humana em alimentos embalados. RDC nº 175, 08 dejulho de 2003. Diário Oficial da União, Brasília (2004jul 15). Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/e-legis.Acesso em: 10 de junho de 2007.

12. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o regulamento técnico para inspeção sanitáriade alimentos, as diretrizes para o estabelecimento de boas práticas de produção e de prestação de serviços na área de alimentos e o regulamento técnico para oestabelecimento de padrão de identidade e qualidade(PIQ ́s) para serviços e produtos na área dealimentos. Portaria nº1428 do Ministério da Saúde, 26 de novembro de 1993. Diário Oficial da União,Brasília (1993 dez 02). Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/e-legis. Acesso em: 10 de junhode 2007.

13. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o regulamento técnico sobre condições higiênico-sanitárias e de boas práticas de fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos. Portaria SVS/MS nº 326, 30de julho de 1997. Diário Oficial da União, Brasília (1997 ago 01). Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/e-legis. Acesso em: 10 de junho de 2007.

14. Brasil. Ministério da Saúde. Aprova o Regulamento que estabelece normas para Níveis de Dosagens Diárias de Vitaminas e Minerais em Medicamentos. Portaria SVS/MS nº 40, 13de janeiro de 1998. Diário Oficial da União, Brasília (1998 jan 15). Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/e-legis. Acesso em: 10 de junhode 2007.

15. Brasil. Ministério da Saúde. Dá prazo de adequação às Portarias 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38,39, 40. Portaria nº 43, 14 de janeiro de 1998. Diário Oficial da União, Brasília (1995 jan 15). Disponível em:http://www.anvisa.gov.br/e-legis. Acesso em: 10 dejunho de 2007.

16. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o regulamento técnico sobre padrões microbiológicos para alimentos. RDC nº 12, 02 de janeiro de 2001. Diário Oficial da União, Brasília (2001 jan 10). Disponível em:http://www.anvisa.gov.br/e-legis. Acesso em: 10 dejunho de 2007.

17. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Aprova o regulamento técnico para produtos de vegetais, produtos de frutas e cogumelos comestíveis. RDC nº 272, 22 setembro de 2005. Diário Oficial da União, Brasília (2005 set 23). Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/e-legis. Acesso em: 10 de junho de 2007.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2007 Rose Maria de Oliveira Mendes, Marintho Bastos Quadri, Mara Gabriela Novy Quadri

Downloads

Não há dados estatísticos.