Frequência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em mulheres, atendidas nas unidades da rede de saúde publica da região metropolitana de São Paulo (2001-2005)
PDF

Palavras-chave

Toxoplasma gondii
toxoplasmose
sorologia
IgG
IgM

Como Citar

1.
Kawarabayashi M, Aureliano DP, Raymundo ML, Garcia RA, Costa-Silva TA da, Castellão KG, Taniguchi HH, Tolezano JE, Hiramoto RM. Frequência de anticorpos anti-Toxoplasma gondii em mulheres, atendidas nas unidades da rede de saúde publica da região metropolitana de São Paulo (2001-2005). Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2007 [citado 2º de maio de 2024];66(1):63-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32851

Resumo

Toxoplasma gondii é um parasita intracelular obrigatório que pode infectar o homem e animais homeotérmicos. Nos indivíduos imunocompetentes a infecção é geralmente assintomática, os principais grupos atingidos gravemente pela doença são os indivíduos imunodeprimidos e as gestantes que adquirem a infecção durante a gestação. Neste trabalho foram analisadas 1485 amostras de soros de mulheres atendidas na rede pública de saúde da grande São Paulo, durante o período de janeiro de 2001 a julho de 2005. A detecção de anticorpos IgG anti-T.gondii foi realizada por meio de ensaio imunoenzimático (ELISA) e a técnica Imunofluorescência Indireta (IFAT) foi utilizada para detecção de anticorpos IgM e IgG anti- T.gondii. Das amostras analisadas 57,10% apresentaram anticorpos IgG anti-T.gondii, e 1,95% possuíam anticorpos específicos da classe IgM. Os inquéritos epidemiológicos realizados no Brasil demonstraram que a a soroprevalência de anticorpos IgG anti-T. gondii varia de 40 a 80%, o que corroboram com os dados obtidos no presente estudo. Existe a necessidade de estudos que identifiquem as taxas de prevalência nas várias regiões brasileiras, com o intuito de implantar trabalhos de informação e conscientização da população para diminuição do risco de infecção congênita por T. gondii.
https://doi.org/10.53393/rial.2007.66.32851
PDF

Referências

1. Ravdin, JI. Protozoal Diseases. In: Mandell, GL, Benett,JE, Dolin, R. Principles and Practice of Infectious Disease.v.2, 4ed. Edinburg: Churchill Livingstone; 1995.

2. Dubey, JP. Toxoplasma, Neospora, Sarcocystis, and othercyst-forming coccidia of humans and animals. In: Kreier JP, editor. Parasitic Protozoa v VI, New York: Academic Press; 1993.

3. Frenkel JK, Dubey JP, Miller NL. Toxoplasma gondii incats: fecal stages identified as coccidian oocysts. Science1970;167: 893-6.

4. Dubey JP. Toxoplasmosis - An overview.Southeast AsianJ Trop Med Public Health1991; 22 (Supl): 88-119.

5. McCannel CA, Holland GN, Helm CJ, Cornell PJ, Winston JV, Rimmer TG. Causes of uveitis in the general practice of ophthalmology. UCLA Community-Based Uveitis Study Group Am J Ophthalmol1996; 121: 35-46.

6. Ferreira MS, Borges AS. Some aspects of protozoan infections in immunocompromised patients - a review. Mem Inst Oswaldo Cruz 2002; 97: 443-57.

7. Maschke M, Dietrich U, Prumbaum M, Kastrup O,Turowski B, Schaefer UW, Diener HC. Opportunistic CNS infection after bone marrow transplantation. Bone Marrow Transplant 1999; 23: 1167-76.

8. Remington JS, Mcleod R, Desmonts G. Toxoplasmosis. In: Remington JS, Klein JO editors. Infectious Diseases of the fetus & newborn infant. 4ed, W.B. Saunders Company, 1995.

9. Sabin AB. Toxoplasmic encephalitis in children.J Am Med Assoc1941;116: 80l-7.

10. Guimarães ACS, Kawarabayashi M, Borges MM, Tolezano JE, Andrade Jr HF. Regional variation in toxoplasmosis seronegativity in the São Paulo metropolitan region. RevInst Med Trop São Paulo 1993;35: 479-83

11. Camargo ME, Leser PG. Diagnostic information from serological tests in human toxoplasmosis. II Evolutive study of antibodies and serological patterns in acquired toxoplasmosis, as detected by hemagglutination, complement fixation, IgG and IgM-immuno fluorescencetests. Rev Inst Med Trop São Paulo 1976; 18:227-38.

12. Venkatesan, P, Wakelin, D. Elisas for parasito logists: or lies, damned lies and Elisas. Parasitol Today 1993;9: 228-32.

13. Cavalcante GT, Aguiar DM, Chiebao D, Dubey JP, Ruiz VL, Dias RA, Camargo LM, Labruna MB, Gennari SM. Seroprevalence of Toxoplasma gondii antibodies in human from rural Western Amazon, Brazil. JParasitol 2006;3:647-9.

14. Spalding MS, Amendoeira MRR, Klein CH, Ribeiro LC. Serological screening and toxoplasmosis exposure factor samong pregnant women in South of Brazil. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(2): 173-7.

15. Coelho RA, Kobayashi M, Carvalho Jr LB. Prevalence of IgG antibodies specific to Toxaplasma gondiiamong blood donors in Recife, northeast Brazil. Rev Inst Med Trop São Paulo 2003;45(4): 229-31.

16. Reis MM, Tessaro MM, D’ Azevedo PA. Perfil sorológico para toxoplasmose em gestantes de um hospital público de Porto Alegre. Rev Bras Ginecol Obstet 2006;28(3):158-64.

17. Nóbrega OT, Karnikowski MGO. An estimation of the frequency of gestational toxoplasmosis in the Brazilian Federal District. Rev Soc Bras Med Trop 2005; 38(4):358-60.

18. Singh S, Pandit AJ. Incidence and prevalence oftoxoplasmosis in Indian pregnant women: a prospectivestudy. Am J Reprod Immunol 2004; 52: 276-83.

19. Tenter AM, Heckeroth AR, Weiss LM. Toxoplasma gondii: from animals to humans. Int J Parasitol 2000;30: 1258-70.

20. Sukthana Y. Toxoplasmosis: beyond animals to humans. Trend Parasitol 2006; 22(3): 137-43.

21. Petersen E. Toxoplasmosis. Semin Fetal Neonatal Med 2007; 13: 1-10.

22. Bobic B, Jevremovic I, Marinkovic J, Sibalic D, Djurkovic-Djakovic O. Risk factors for Toxoplasma infection in areproductive age female population in the area of Belgrade, Yugoslavia. Eur J Epidemiol 1998; 14(6): 605-10.

23. Roghmann MC, Faulkner CT, Lefkowitz A, Patton S, Zimmerman J, Morris JG Jr. Decreased seroprevalence for Toxoplasma gondii in Seventh Day Adventists in Maryland. Am J Trop Med Hyg 1999; 60(5):790-2.

24. Dubey JP. Toxoplasmosis – a waterborne zoonosis. VetParasitol 2004; 126: 57-72.

25. Studenièaiová C, Benèaiová G, Holková R. Seroprevalence of Toxoplasma gondii antibodies in a healthy population from Slovakia. Eur J Intern Med 2006; 17: 470-3.

26. Neto VA, Medeiros EAS, Levi GC, Duarte SIM. Toxoplasmose. 4ed. Sarvier (SP): Sarvier Publishers;1995.

27. Coutinho SG, Vergara TRC. Toxoplasmose. In: Coura JR, editor. Dinâmica das Doenças Infecciosas e Parasitárias 1st ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan; 2005. p.815-32.

28. Moscatelli G, Altcheh J, Biancardi M, Lapena A, Ballering G, Freilij H. Acute toxoplasmosis: clinical and laboratory data in eleven patients. An Pediatr (Barc). 2006; 65(6):551-5.

29. Cantos GA, Prando MD, Siqueira MV, Teixeira RM.Toxoplasmosis: occurrence of antibodies anti Toxoplasma gondii and diagnosis. Rev Assoc Med Bras 2000; 46(4):335-41.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2007 Massami Kawarabayashi, Débora Picanço Aureliano, Maria Lúcia Raymundo, Rosângela Aparecida Garcia, Thaís Alves da Costa-Silva, Katia Gomes Castellão, Helena Hilomi Taniguchi, José Eduardo Tolezano, Roberto Mitsuyoshi Hiramoto

Downloads

Não há dados estatísticos.