Ocratoxina A em amostras de uva passa comercializadas em São Paulo, Brasil
PDF (English)

Palavras-chave

ocratoxina A
OTA
uva passa
CLAE
coluna de imunoafinidade

Como Citar

1.
Almeida AP de, Alaburda J, Ruvieri V, Sabino M. Ocratoxina A em amostras de uva passa comercializadas em São Paulo, Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de agosto de 2006 [citado 29º de abril de 2024];65(3):171-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32860

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar uma metodologia para análise de ocratoxina A (OTA) em amostras de uva passa comercializadas em São Paulo, Brasil. A OTA foi extraída com metanol: água(80:20, v/v) e diluída com solução tampão fosfato, utilizando-se coluna de imunoafinidade para purificação da amostra. A OTA foi separada e quantificada por meio de CLAE com detector de fluorescência. Os limites de detecção e de quantificação estabelecidos foram respectivamente de 0,24 e 0,80 ng/g. Os valores de recuperação foram 81,6; 80,4 e 81,9% e os coeficientes de variação foram 6,0; 4,3 e 6,1 % respectivamente para os níveis de 2,0; 5,0 e 10,0 ng/g. De um total de vinte amostras de uvas passas pretas, 10 (50 %) continham OTA na faixa de concentrações de 1,3 a 39,1 ng/g. Todas as vinte e duas amostras de uvas passas brancas não apresentaram contaminação por OTA.
https://doi.org/10.53393/rial.2006.65.32860
PDF (English)

Referências

1. WHO. World Health Organization, Ochratoxin A –Toxicological Evaluation of Certain Food Additives and Contaminants, WHO Food Additives Series 35 1996, Geneva, Switzerland, 363-376.

2. Schlatter CH, Studer-Rohr J, Rasonyi TH. Carcinogenicity and kinetid aspects of ochratoxin A. Food Addit Contam 1996; 13: 43-4.

3. Pittet A. Natural occurrence of mycotoxins in foods and feeds: an updated review. Rev Med Veter 1998; 149: 479-92.

4. Petkova-Bocharova T, Castegnaro M In: Mycotoxins, Endemic Nephropathy and Urinary Tract Tumours, Castegnaro M, Plestina R, Dirheimer G, Chernozemsky IN, Bartsch H editors. IARC Press: Lyon, France, 1991;p.159-64.

5. International Agency for Research on Cancer [IARC]. Ochratoxin A. In: IARC Monographs on the Evaluation ofCarcinogenic Risks to Human; Some Naturally Occurring Substances; Food Items and Constituents, Heterocyclic Aromatic Amines and Mycotoxins. IARC: Lyon, 1993,p.489-521.

6. Sage L, Krivobok S, Delbos E, Seigle-Murandi F, Creppy EE. Fungal flora and ochratoxin A production in grapesand Musts from France. J Agric Food Chem 2002; 50:1306-11.

7. Serra R, Abrunhosa L, Kozakiewicz Z, Venâncio A. Black Aspergillus species as ochratoxin A producers in Portuguese wine grapes. Int J Food Microbiol 2003; 88: 63-8.

8. FAO/WHO, Safety evaluation of certain mycotoxins infood. WHO Food Additives Series, No. 47; FAO Food and Nutrition Paper 74, 2001.

9. Trucksses MW, Maragos CM. Joint Mycotoxin Committee. Technical committee reports. JAOAC Int 2001; 84:303-8.

10. Stefanaki I, Foufa E, Tsatsou-Dritsa A, Dais P. Ochratoxin A concentration in Greek domestic wines and dried vinefruits. Food Addit Contam 2003; 20: 74-83.

11. MAFF (Ministry of Agriculture, Fisheries and Food). Survey of retail products for ochratoxin A. Food Safety Information Bulletin 1998, n.185.

12. Ianamata BT. Fungos toxigênicos e micotoxinas em frutas secas e produção de ocratoxina A em uvas passas em condições de abuso [Dissertação de Mestrado]. Campinas, São Paulo: Universidade Estadual de Campinas, 2004. 64pp.

13. Ianamata BT, Taniwaki MH, Menezes HC, Vicente E, Fungaro MH. Incidence of toxigenic fungi and ochratoxin A in dried fruits sold in Brasil. Food Addit Contam 2005;22: 1258-63.

14. AOAC International. Official Methods of Analysis, 16 thed., Washington, DC: Association of Official Analytical Chemists, 1997, ch. 49.

15. Commission of the European Communities. Commission Directive (EC No 26/2002 of 13 March 2002). Off J European Communities 2002, 75: 38.

16. Monaci L, Palmisano F. Determination of ochratoxin A infoods: state-of-the-art and analytical challenges. Anal Bioanal Chem 2004; 378: 96-103.

17. Magnoli C, Astoreca A, Ponsone L, Combina M, Palácio G, Rosa CAR, Dalcero AM. Survey of mycoflora and ochratoxin A in dried vine fruits from Argentina markets .Lett Applied Microbiol 2004; 39: 326-31.

18. MacDonald S, Wilson P, Barnes K, Damant A, Massey R, Mortby E, Shepherd MJ. Ochratoxin A in dried vine fruit: method development and survey. Food Addit Contam 1999;16: 253-60.

19. Commission of the European Communities. Commission regulation (EC 9 n0 472/2002 of 12 March 2002 amending regulation (EC) n0 466/2002). Off J European Communities 2002, 75: 18-20.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2006 Adriana Palma de Almeida, Janete Alaburda, Valter Ruvieri, Myrna Sabino

Downloads

Não há dados estatísticos.