Análise de sucralose por cromatografia líquida de alta eficiência em refrigerante dietético e adoçante de mesa
PDF

Palavras-chave

sucralose
edulcorantes
adoçante de mesa
refrigerante dietético
CLAE

Como Citar

1.
Kimura I de A, Cano CB, Nagato LAF, Martins MS. Análise de sucralose por cromatografia líquida de alta eficiência em refrigerante dietético e adoçante de mesa. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 10º de fevereiro de 2005 [citado 4º de dezembro de 2024];64(2):200-4. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/32984

Resumo

A sucralose é obtida a partir da sacarose em um processo que substitui 3 grupos hidroxilas por 3 átomos de cloro, aumentando assim o poder adoçante em até 600 vezes, quando comparado ao açúcar. Nos produtos "light" e "diet" o edulcorante sucralose pode ser utilizado isoladamente ou associado a outros edulcorantes. A técnica comumente empregada para a determinação de sucralose é a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detector de índice de refração. O objetivo deste trabalho foi aplicar o método recomendado pelo Food Chemicals Codex (FCC) e pelo JECFA (FAO/OMS) para o edulcorante sucralose puro, em amostras de refrigerante dietético e adoçante de mesa. A técnica utilizada foi a CLAE com coluna C18, fase móvel água/acetonitrila (85:15 v/v) e detector de índice de refração. Para a quantificação foi adotado o método de padronização externa. A curva de calibração obtida foi linear a 95 % de confiança com R2ajust = 1,00. A recuperação variou de 96 a 101 %. Os resultados de sucralose encontrados variaram de 0,1 a 7 g. 100g-1 para os adoçantes e de 6,1 e 16,2 mg. 100mL-1 para os refrigerantes. A aplicação desta metodologia mostrou ser eficiente na separação e quantificação desse composto, nas amostras testadas.
https://doi.org/10.53393/rial.2005.64.32984
PDF

Referências

1. Brasil. Portaria nº 318 de 24 de nov de 1995, da DTEN do Ministério da Saúde. [Aprova o uso do aditivo sucralose, com a função de edulcorante em alimentos e bebidas dietéticas]. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 28 nov. 1995. Seção 1, nº 227, 19406.

2. Miller GA. Alternative Sweeteners, New York: Marcel Dekker, Inc.,1991. p. 173-95.

3. Katrin S, Manczyk C. Reformulando as regras: novas opções em sistemas edulcorantes. Food Ingredients 2003; 24: 50-2.

4. Quinlan ME, Jenner MR. Analysis and stability of the sweetener sucralose in beverages. J Food Sci 1990; 55(1): 244-6.

5. Wallis KJ. Sucralose: features and benefits. Food Australia1993; 45(12): 578-80.

6. JECFA-Joint Fao/Who Expert Commitee on Food Additives -Compendium of Food Additive Specifications. Rome, 1992. p. 1535-6.

7. Brasil. Resolução RDC no 3, de 2 de jan. de 2001 da ANVISA do Ministério da Saúde [Aprova o uso de aditivos edulcorantes, estabelecendo seuslimites máximos para os alimentos]. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 5 jan. 2001. Seção 1, no 4, p. 39-40.

8. JECFA. Joint Fao/Who Expert Commitee on Food Additives -Disponível em www.inchem.org/documents/jecfa/jeceval/jec_1914.htm. Acesso em:11 fev 2005.

9. Lawrence JF, Charbonneau CF. Determination of seven artificial sweeteners in diet food preparations by reverse-phase liquid chromatography with absorbance detection. J Assoc Off Anal Chem1988; 71(5): 934-7.

10. Committee on Food Chemicals Codex – Food Chemicals Codex. 4ªed. Washington D. C.: National Academic Press; 1996. p. 398-400.

11. MINITAB for windows, [Minitab- Inc, USA.] Versão. 13.31. 2000. CD-rom.

12. Currie L A. Detection and quantification limits: origins and historical overview. Analytica Chimica Acta 1999, 391: 127-34.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2005 Iracema de Albuquerque Kimura, Cristiane Bonaldi Cano, Letícia Araújo Farah Nagato, Maristela Satou Martins

Downloads

Não há dados estatísticos.