Resumo
Os autores, em 1948, pesquisaram a incidência de leptospiras em 259 ratos pertencentes à espécie R. norvegicus na cidade de São Paulo, utilizando como processo diagnóstico o cultivo do rim em meio de Fletcher. Encontraram 39 ratos infectados o que corresponde à percentagem de positividade de 15,05%. Em 1949 examinaram 85 ratos capturados na cidade de Santos, pertencentes às espécies R.frugivurus, R. rattus e R. norvegicus, encontrando 6 animais infectados, correspondendo à percentagem de positividade de 6,35%. Todas as amostras isoladas foram identificadas, mediante provas de aglutinação, como pertencentes à espécie L. icterohaemorrhagiae.
Referências
1. CARINI, A. - 1918 - Espirochaetoee icterohemorragica nos ratos em São Paulo. Comunicação à Soe. Med, e Cir. São Paulo, em 2 de janeiro de 19J8. An.Paul.Med.Cir. 9: 70.
2. FORATTINI,O.P. - 1947 - Presença de Ieptospiras nos ratos da cidade de São Paulo. An.Fac.Med.Univ.São Paulo. 23: 5-27.
3. FONSECA,F. e A.PRADO - 1932 - Algumas verificações parasitológicas em ratos de São Paulo. Rev.Med.Cir.Brasil 40: 65-70.
4. SMILLIE, W. - 1921 - O predomínio da Leptospira ictero-hemorrhagica nos ratos de São Paulo. An.Paul.Med.Cir. 12; 182-186.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 1950 L. de Salles Gomes, J. C. Ribas, M. O. Alvares Corrêa, F. Magaldi Jordão