Avaliação de limite de decisão (CCα) e capacidade de detecção (CCβ) a partir de curvas analíticas em analises de aguas para substancias com teores permitidos: uma planilha eletrônica para a interpretação de resultados em Laboratórios de Saúde Pública
PDF

Palavras-chave

limite de decisão
capacidade de detecção
curvas analíticas
analise de agua
planilha eletrônica
interpretação de resultados

Como Citar

1.
Dovidauskas S, Okada IA, Okada MM, Briganti R de C, Oliveira CC de. Avaliação de limite de decisão (CCα) e capacidade de detecção (CCβ) a partir de curvas analíticas em analises de aguas para substancias com teores permitidos: uma planilha eletrônica para a interpretação de resultados em Laboratórios de Saúde Pública. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de setembro de 2015 [citado 1º de maio de 2024];73(2):148-57. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33333

Resumo

Neste trabalho são apresentadas planilhas eletrônicas construídas em software Microsoft ExcelR que possibilitam avaliar as estimativas de limite de decisão (CCα) e capacidade de detecção (CCβ) nas regiões do limite de detecção e do Valor Máximo Permitido (VMP). As estimativas são realizadas a partir de curvas analíticas lineares e homoscedasticas construídas em procedimentos de calibração segundo as normas ISO e recomendações IUPAC. Apos a validação por processamento manual dos dados, as planilhas eletrônicas foram utilizadas nas determinações de nitrito em aguas envasadas (VMP = 0,02 mg/L) e de fluoreto em aguas de abastecimento publico (intervalo de conformidade = 0,6 a 0,8 mg/L). Na analise de fluoreto, em que existe um valor mínimo requerido (0,6 mg/L) e um valor máximo aceitável (0,8 mg/L) para a concentração, a planilha calcula a concentração critica em ambos os limites com uma probabilidade de erro tipo I igual a 0,05. Desta forma, as planilhas eletrônicas permitem efetuar a rápida decisão entre conforme e não conforme na interpretação dos resultados.
https://doi.org/10.18241/0073-98552014731600
PDF

Referências

1. Currie LA. Nomenclature in evaluation of analytical methods including detection and quantification capabilities. Pure Appl Chem.1995;67(10):1699-1723.

2. Commission E. Commission Decision of 12 August 2002 implemeting Council Directive 96/23/EC concerning the performance of analytical methods and the interpretation of results. Off J Eur Comm. 2002;L221:8-36.

3. International Organization for Standardization - ISO. Capability of detection. 1997:ISO 11843-1,2.

4. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO. DOQ-CGCRE-8: Orientação sobre validação de métodos analíticos - Revisão 04. 2011; 19 p. Disponível em: [http://www.inmetro.gov.br/sidoq/arquivos/Cgcre/DOQ/DOQ-Cgcre-8_04.pdf].

5. Thompson M, Ellison S, Wood R. Harmonized guidelines for single-laboratory vallidation of methods of analysis. Pure Appl Chem.2002;74(5):835-55.

6. Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa nº 24, de 14 de julho de 2009. Define os requisitos e critérios específicos para funcionamento dos Laboratórios de Análises de Resíduos e Contaminantes em Alimentos Integrantes da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 22 jul. 2009. Seção 1, p. 7-15.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Resolução RDC nº 274, de 22 de setembro de 2005. Aprova o “Regulamento técnico para águas envasadas e gelo”. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 23 set. 2005. Seção 1, p. 376-377.

8. Secretaria de Estado da Saúde - SES/SP. Resolução SS-250, de 15 de agosto de 1995. Define teores de concentração do íon fluoreto nas águas para consumo humano, fornecidas por sistemas públicos de abastecimento. Diário Oficial do Estado. São Paulo, SP, 16 ago. 1995. Poder Executivo, Seção 1, p.11.

9. American Public Health Association - APHA, American Water Works Association - AWWA, Water Environment Federation - WEF. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 19th ed. Eaton Ad, Clesceri Ls, Greenberg Ae, editors. Washington DC: American Public Health Association, American Water Works Association, Water Environment Federation; 1995.

10. Instituto Adolfo Lutz (São Paulo - Brasil). Métodos físico-químicos para análise de alimentos: normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 4a. ed. Brasília: Agência Nacional de Vigilância Sanitária; 2005. 1018 p p.

11. International Organization for Standardization - ISO. Linear calibration using reference materials. International Organization for Standardization. 1996:ISO 11095.

12. International Organization for Standardization - ISO. Water quality - Calibration and evaluation of analytical methods and estimation of performance characteristics. International Organization for Standardization. 1990:ISO 8466-1.

13. Danzer K, Currie LA. Guidelines for calibration in analytical chemistry. Part 1. Fundamentals and single component calibration. Pure Appl Chem.1998;70(4):993-1014.

14. Dovidauskas S, Okada IA, Sakuma AM, Duran MC, Oliveira CC. Emprego de planilhas eletrônicas, baseado nas normas ISO e recomendações IUPAC, em curvas analíticas da análise de água. Rev Inst Adolfo Lutz.2013;72(1):13-24.

15. Brasil. Ministério da Saúde. Formulário Nacional da Farmocopéia Brasileira. Revisão 02. 2a. ed. Brasília: ANVISA; 2012. 224 p.

16. Polonini HC, Santos FC, Vaz UP, Brandão MAF, Raposo NRB, Ferreira AO. Desenvolvimento e validação de método analítico para determinação do teor de sinvastatina em cápsulas magistrais. Quím Nova.2011;34(3):516-9.

17. Schmidt Jr E, Melchert WR, Rocha FRP. Sistemas de análise em fluxo polivalente para a determinação espectrofotométrica de fármacos. Quím Nova.2011;34(7):1205-10.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2015 Sergio Dovidauskas, Isaura Akemi Okada, Marina Miyuki Okada, Rita de Cassia Briganti, Camila Cardoso de Oliveira

Downloads

Não há dados estatísticos.