Raiva animal na cidade do Rio de Janeiro: emergência da doença em morcegos e novos desafios para o controle
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Palavras-chave

raiva
ciclo silvestre
Desmodus rotundus
Rio de Janeiro

Como Citar

1.
Souza PG de, Amaral BMPM do, Gitti CB. Raiva animal na cidade do Rio de Janeiro: emergência da doença em morcegos e novos desafios para o controle. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de outubro de 2015 [citado 21º de dezembro de 2024];73(1):119-24. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33367

Resumo

Enfermidade infecciosa aguda de etiologia viral, a raiva, atinge mamíferos, inclusive o homem, sendo caracterizada por sintomatologia nervosa resultante de encefalopatia e letalidade de aproximadamente 100 %. Por ser uma zoonose com diferentes espécies animais como reservatório, seu controle exige medidas de redução da circulação viral na espécie de maior relevância na cadeia de transmissão da raiva. Na cidade do Rio de Janeiro a doença está sob controle epidemiológico em sua forma urbana, onde o cão é a principal fonte de infecção. Ultimamente, tem sido constatada a ocorrência da doença em animais domésticos como equinos, bovinos e suínos, transmitida por morcegos hematófagos, e em morcegos não hematófagos, alertando para a importância do ciclo silvestre e a necessidade de maior conhecimento sobre este perfil epidemiológico da doença. Este trabalho relata a ocorrência de 14 casos de raiva em animais na cidade do Rio de Janeiro em 2011 e 2012. Destaca-se a importância do morcego hematófago Desmodus rotundus na transmissão da doença, caracterizando a circulação viral em território municipal e o potencial risco de reintrodução da raiva na cidade, a partir do ambiente silvestre, com a imposição de novos desafios aos profissionais de saúde pública que atuam nesta área.
https://doi.org/10.18241/0073-98552014731596
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