Nove anos de Leptospirose no Instituto Biológico de São Paulo
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Como Citar

1.
Almeida Santa Rosa C, Fernando Pestana de Castro A, Sergio da Silva A, Myia Teruya J. Nove anos de Leptospirose no Instituto Biológico de São Paulo. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 12º de fevereiro de 1969 [citado 14º de maio de 2024];29:19-27. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33448

Resumo

Foram relatados os trabalhos sobre Leptospirose realizados no Instituto Biológico de São Paulo, no período de janeiro de 1960 a dezembro de 1968. Durante o período foram examinados 21263 soros, com uma taxa de positividade de 22,4 %, dentre várias espécies animais, inclusive o homem. O maior número de soros testados foi de bovinos, com 23,6 % de positivos e com uma predominância do sorotipo wolffi, em três casos, aglutinando a 1/12800. O título maior, porém, foi visto em um soro que aglutinou a  1/25600 para o sorotipo pamona. Em suínos, a taxa de positividade foi de 19,5 %, tendo em primeiro lugar o sorotipo pamona, sendo que o maior título encontrado foi de   1/409600. Em equinos encontraram-se 22,8 % de positivos predominando também pomona; neles foi vista também uma correlação entre soros positivos e oftalmia periódica. Em ovinos predominou o sorotipo canicola e a taxa de positivos foi de     39,8 %, enquanto que em caninos foi de 14% na maioria dos casos para icterohaemorrhagiae. Foram apresentados, em cinco quadros demonstrativos, detalhes dos resultados; em outro quadro, o número de soros recebidos de outros Estados, bem como número de positivos e respectivas percentagens. Ao lado das reações sorológicas, muitas foram as tentativas de isolamento. O número de cepas isoladas, assim como os sorotipos encontrados e sua origem foram demonstrados em quadro.

 

https://doi.org/10.53393/rial.1969.29.33448
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Referências

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Copyright (c) 1969 Carlos Almeida Santa Rosa, Antônio Fernando Pestana de Castro, Antonio Sergio da Silva, Julieta Myia Teruya

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