Determinação simultânea de Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol em comprimidos com doses fixas combinadas
PDF

Palavras-chave

isoniazida
pirazinamida
etambutol
rifampicina
CLAE-UV
tuberculose

Como Citar

1.
Lima PC de, Albert ALM, Leandro KC. Determinação simultânea de Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol em comprimidos com doses fixas combinadas. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 5º de maio de 2016 [citado 25º de abril de 2024];74(3):190-9. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33472

Resumo

Os comprimidos utilizados no tratamento da tuberculose possuem quatro fármacos associados, isoniazida, pirazinamida, etambutol e rifampicina, e são distribuídos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde. Os métodos analíticos oficiais para analisar este medicamento estão especificados na Farmacopeia Americana 36a edição e na Farmacopeia Internacional 4a edição. Porém, estes compêndios oficiais não possuem monografias para análise simultânea dos quatro fármacos. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma metodologia para determinar simultaneamente os princípios ativos em comprimidos dose fixa combinada, utilizando-se cromatografia a líquido de alta eficiência com detector de ultravioleta-visível, pois é de grande importância para o controle da qualidade do medicamento. O método desenvolvido utilizou coluna cromatográfica C18 (250 x 4,6) mm e 5 μm, fase móvel constituída de fase aquosa (85 % tampão formiato de amônio 0,3 mol/L pH 5, 15 % metanol e 0,005 mol/L de Cu2+ ou 250 mg/L de CuSO4.5H2O) e fase orgânica (metanol, 0,1 % de trietilamina e 0,2 % de ácido fórmico). O fluxo foi de 1,0 mL/min e comprimento de ondade 265 nm para isoniazida, pirazinamida e o etambutol e de 335 nm para rifampicina. Este método apresentou desvio padrão relativo inferior a 2,0 % na precisão e linearidade para os quatro fármacos estudados.
https://doi.org/10.53393/rial.2015.v74.33472
PDF

Referências

1. Bastos D. A estrutura do Mycobacterium tuberculosis catalase-peroxidade e os mecanismos de ação da isoniazida: um estudo para novos ligantes [dissertação de mestrado]. Brasília (DF): Universidade de Brasília; 2006.

2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Controle da Tuberculose. Brasília, 2002 [acesso 2011 Dez 07]. Disponível em: [http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/ProgramaTB.pdf ].

3. Rede TB. Rede Brasileira de Pesquisas em Tuberculose: Sobre a Tuberculose. 2012 [acesso 2012 Fev 13]. Disponível em: [http://redetb.org/sobre-a-tuberculose].

4. Conde MB, Souza GM, Kritski AL. Tuberculose sem medo. 1ª ed. São Paulo (SP): Atheneu; 2002.

5. Secretaria da Saúde. Divisão de Controle da Tuberculose CVE-SES/SP. Perguntas e respostas. 2010 [acesso 2012 Fev 13]. Disponível em: [http://www.cve.saude.sp.gov.br/tuberculose].

6. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília, 2011 [acesso 2012 Jan 29]. Disponível em: [http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos /pdf/manual_de_recomendacoes_tb.pdf ].

7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico:O controle da Tuberculose no Brasil: avanços, inovações e desafios. Brasília, 2014 [acesso 2014 Set 13]. Disponível em: [http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/maio/29/BE-2014-45--2--tb.pdf ].

8. Lopes A C. Tratado de clínica médica. 2ª ed. São Paulo (SP): Roca; 2006.

9. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose na atenção básica: protocolo de enfermagem. Brasília, 2011 [acesso 2012 Jan 29]. Disponível em: [ http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/manual_tdo_tb.pdf ].

10. World Health Organization – WHO. Global tuberculosis control: epidemiology, strategy, financing. Geneva: WHO Press; 2009.

11. United States Pharmacopeial Convention. The United States Pharmacopeia 36. National Formulary 31. Rockville: US Pharmacopeial Convention, 2013.

12. The International Pharmacopoeia. 4. ed. 4st suppl. Geneva: WHO, 2011.

13. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Farmacopeia Brasileira. 5a ed. Volume 2. Brasília: ANVISA, 2010.

14. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 899, de 29 de maio de 2003. Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 2 jun. 2003. Seção 1, p. 56.

15. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia – Inmetro. Orientações sobre validação de métodos analíticos: documento de caráter orientativo. Rio de Janeiro: Inmetro, 2011.

16. Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. ISO Guia 35:2012. Materiais de referência – Princípios gerais e estatísticos para certificação. Rio de Janeiro:ABNT, 2012.

17. Farias RF. Química de coordenação: fundamentos e atualidades. Campinas (SP): Editora Átomo; 2005.

18. Likussar W, Boltz DF. Theory of continuous variations plots and a new method for spectrophotometric determination of extraction and formation constants. Anal Chem.1971; 43(10):1265-72. [DOI:10.1021/ac60304a006].

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2016 Patrícia Condé de Lima, André Luiz Mazzei Albert, Kátia Christina Leandro

Downloads

Não há dados estatísticos.