Conhecimentos de escolares e funcionários da Rede Pública de Ensino sobre as parasitoses intestinais
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Palavras-chave

enteropatias parasitárias
conhecimentos
saúde pública
educação em saúde
ensino fundamental

Como Citar

1.
Siqueira MP de, Azevedo EP, Almeida Élida M de, Matos J da S, Rodrigues AR, Scarabelli SC, Pilotto TP, Freitas JT de, Barbosa A da S, Mattos DPBG de, Bastos OMP, Uchôa CMA. Conhecimentos de escolares e funcionários da Rede Pública de Ensino sobre as parasitoses intestinais. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de dezembro de 2016 [citado 25º de abril de 2024];75:01-12. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33520

Resumo

O desconhecimento ou nível insatisfatório de informações sobre as enteroparasitoses e sua prevenção, aliados ao baixo nível socioeconômico, educacional e insuficiência de saneamento básico, têm sido apontados como fatores de risco para a aquisição dessas infecções. Neste estudo foram averiguados os conhecimentos de estudantes do 3º ao 7º ano do Ensino Fundamental e dos funcionários de sete escolas Municipais de Niterói, RJ, Brasil. Foram aplicados questionários, e as respostas foram avaliadas como adequadas, inadequadas, incompletas, não soube responder ou não respondeu. Entre os 335 estudantes, observou-se conhecimento mediano sobre habitat (47,5 %), prevenção (48,4 %) e sintomatologia (45,1 %). Desses, 43,3 % demonstraram conhecimento inadequado sobre transmissão. E 51,6 % dos estudantes fizeram associação de verminoses com vermes, e somente 2,7 % apresentaram conhecimento sobre protozoários. Em 62 funcionários, observou-se conhecimento adequado sobre definição, exemplos, habitat, transmissão, sintomatologia e prevenção. Tais resultados evidenciaram a ocorrência de informações fragmentadas sobre a infecção por enteroparasitos entre os escolares e mais corretas entre os funcionários. Torna-se importante efetuar melhor abordagem do tema, referente aos conteúdos de ciências, e ampliar este arcabouço teórico para interferir na difusão da informação e na formação de cidadãos críticos.

https://doi.org/10.53393/rial.2016.v75.33520
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