Desempenho da cultura líquida MGIT após implementação em uma rede de laboratórios públicos do estado de São Paulo
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Palavras-chave

tuberculose
Mycobacterium tuberculosis
cultura líquida
MGIT
fator corda

Como Citar

1.
Pedro H da SP, Coelho AGV, Nardi SMT, Vilela G, Silva JO, Nascimento ACC, Galle LC, Aily DCG, Ferro e Silva RR, Shikawa M de LM, Leite AR, Suaiden MAG, Ferrazoli L. Desempenho da cultura líquida MGIT após implementação em uma rede de laboratórios públicos do estado de São Paulo. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 1º de janeiro de 2017 [citado 19º de abril de 2024];76:1-9. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/33542

Resumo

A OMS, em 2007, recomendou a implementação da cultura líquida para o diagnóstico da tuberculose (TB) e teste de sensibilidade para países de baixa e média renda. Neste estudo foi avaliado o desempenho da cultura líquida MGIT em condição de rotina após dois anos de implantação em uma rede de laboratórios públicos. Foi efetuada análise retrospectiva de dados da cultura líquida, realizadas em dez laboratórios regionais do Instituto Adolfo Lutz, de janeiro a março de 2010. Foram incluídas amostras submetidas a baciloscopia, cultura líquida MGIT automatizada ou manual e identificação presuntiva do complexo Mycobacterium tuberculosis (CMTB). Foram detectadas 1.159 culturas positivas. Destas, 113 (9,7%) contaminaram, e 1.046 foram analisadas, sendo 850 (81,3%) CMTB, 116 (11,1%) micobactérias não tuberculosas e 6 (0,6%) Nocardia sp. A taxa de contaminação foi de 2,2% e o acréscimo da cultura para o diagnóstico da TB foi de 29,9%. A média do tempo de detecção da cultura foi de 14,7 dias (DP+/- 11,7 dias). A acurácia da identificação presuntiva foi de 91,3%. A cultura líquida MGIT demonstrou ser excelente alternativa para efetuar diagnóstico da TB e das micobacterioses, em razão da rapidez possibilitando uma intervenção rápida e eficaz no tratamento.
https://doi.org/10.53393/rial.2017.v76.33542
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