Avaliação da qualidade de pepinos em conserva

Palavras-chave

conserva de vegetais
análise física
análise química
rotulagem de alimentos

Como Citar

1.
Santana GRO, Machado TF, Ribeiro PF de A, Tiecher A. Avaliação da qualidade de pepinos em conserva. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29º de março de 2018 [citado 2º de maio de 2024];77:1-6. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34188

Resumo

O trabalho teve como objetivo avaliar as características físicas, as físico-químicas e a rotulagem de 11 marcas de pepinos em conserva comercializados no município de Itaqui, RS. Foram realizadas a contagem do número de pepinos nos recipientes, a determinação do diâmetro e do comprimento dos pepinos, peso bruto, peso líquido, peso drenado, espaço livre, vácuo, pH, acidez total titulável e cloretos. Os rótulos das amostras de pepinos em conserva avaliados obedeceram às normas de rotulagem geral de acordo com a legislação. Os valores de peso líquido e drenado foram superiores aos especificados pelos fabricantes. O espaço livre no frasco continente variou de 0,83 a 2,23 cm e o vácuo apresentou valores entre 2,67 e 8,33 pol. Hg. A acidez total titulável apresentou valores entre 0,48 e 0,92 g de ácido acético/100 g. O pH em todas as amostras foi menor do que 4,5. Os teores de cloretos variaram de 1,70 a 3,47 g de cloreto de sódio/100 g. Pode-se afirmar que os pepinos em conserva avaliados são seguros, pois apresentaram pH menor que 4,5. No entanto, as marcas comercializadas não apresentaram padrão para as demais variáveis, pois foram encontradas diferenças nesses parâmetros avaliados.

https://doi.org/10.53393/rial.2018.v77.34188

Referências

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