Resumo
Este trabalho objetivou levantar as parasitoses intestinais mais freqüentes na faixa etária de 6 a 11 anos, relacionando-as ao nível sócio-econômico e aos hábitos de vida das crianças de uma escola pública de primeiro grau no município de Catanduva. Iniciou-se com palestras sobre educação sanitária para pais e alunos. Posteriormente, foi aplicado um questionário sócio-econômico e colheram-se amostras de fezes de 250 crianças, sendo 138 do sexo masculino e 112 do sexo feminino. Foram feitos exames parasitológicos de fezes; as crianças, que apresentaram resultados positivos, foram tratadas. Das crianças analisadas, 12,80% estavam parasitadas, principalmente aquelas na faixa etária de 8 a 9 anos (40,62%) e 62,50% eram do sexo masculino. As 84,37% de crianças parasitadas das crianças parasitadas e 67,88% das crianças não parasitadas relataram que tinham animais de estimação. Os parasitas mais encontrados foram Giardia lamblia (43,75%); Entamoeba coli (31,25%); Enterobius vermicularis (18,75%); Endolimax nana (15,62%); ancilostomídeos (3,12%); Strongyloides stercoralis (3,12%) e Entamoeba hystolitica (3,12%).Das crianças positivas, 81,25% eram monoparasitadas e 18,75% poliparasitadas ; e 77,27% bebiam água diretamente da torneira. Concluiu-se que a incidência de parasitoses diminuiu no município de Catanduva se comparada a dos anos anteriores, mostrando ter havido melhoria na qualidade de vida e maior...
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