Febre amarela silvestre no estado de São Paulo, Brasil: casos humanos autóctones
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Palavras-chave

flavivirus
Febre Amarela silvestre
casos humanos
investigação eco-epidemiológica

Como Citar

1.
Rocco IM, Katz G, Tubaki RM. Febre amarela silvestre no estado de São Paulo, Brasil: casos humanos autóctones. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 2003 [citado 4º de dezembro de 2024];62(3):201-6. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34900

Resumo

Os autores relatam a ocorrência e os dados resultantes das investigações de casos humanos de Febre Amarela (FA) silvestre no estado de São Paulo. Em 2000, 7 casos suspeitos de FA silvestre foram confirmados, 5 importados de outros Estados e 2 provavelmente autóctones, de áreas localizadas às margens do Rio Grande, à noroeste do estado de São Paulo. Quatro deles evoluiram para óbito. Inquérito sorológico foi realizado em 630 habitantes de 13 municípios ribeirinhos e pesquisa entomológica foi feita nas áreas suspeitas de transmissão autóctone. A confirmação desses casos foi feita por testes sorológicos clássicos, isolamento de vírus e técnicas moleculares. As 7 amostras de soros resultaram positivas em pelo menos uma das técnicas empregadas. Todas as amostras foram reagentes no teste de MAC-ELISA. Obteve-se isolamento de vírus a partir de amostras de soros de 4 pacientes e nenhum isolamento de mosquitos. O inquérito sorológico com 630 soros, mostrou 5,23% de prevalência de anticorpos para o vírus FA. A detecção de 2 casos autóctones no estado de São Paulo confirma a tendência de deslocamento da transmissão da Febre Amarela para o Sul do Brasil. A presença de anticorpos para FA em população de áreas sem transmissão recente, revela risco...

https://doi.org/10.53393/rial.2003.62.34900
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Referências

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Copyright (c) 2003 Iray M. Rocco, Gizelda Katz, Rosa M. Tubaki

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