Composição e qualidade de pólen apícola comercializado em algumas cidades nos estados de São Paulo e Minas Gerais – Brasil
pdf

Palavras-chave

polen apícola
composição
análise centesimal
qualidade

Como Citar

1.
Bastos DHM, Rocha CI, Cunha IB da S, Carvalho P de O, Torres EAS. Composição e qualidade de pólen apícola comercializado em algumas cidades nos estados de São Paulo e Minas Gerais – Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 2003 [citado 4º de maio de 2024];62(3):239-44. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/34906

Resumo

Pólen apícola tem seu uso recomendado como suplemento alimentar. Dados a respeito das condições higiênico-sanitárias de pólen produzido no Brasil e de sua composição são escassos. Nesse trabalho foram determinados os teores de umidade, proteínas, lipídeos, cinzas, o pH e a atividade de água de vinte e uma amostras de pólen de abelhas (Apis mellifera) adquiridas no comércio ou de apiários do sul de Minas Gerais e do estado de São Paulo. O teor de umidade encontra-se acima do estabelecido pela legislação. Os teores de proteínas e lipídeos estão dentro da faixa estabelecida pela legislação. Três amostras apresentaram teores de cinzas em desacordo com as normas. Os altos níveis de umidade e atividade de água encontrados indicam que há falhas no processo de desidratação e/ou armazenamento das amostras. O pólen apícola produzido na região sudeste do Brasil pode ser utilizado como complemento alimentar tendo em vista seu alto teor de lipídeos e proteínas, desde que as condições microbiológicas estejam adequadas.

https://doi.org/10.53393/rial.2003.62.34906
pdf

Referências

1. AOAC International - Official Methods of Analysis of AOAC International. AOAC International 14a ed., 1994.

2. Bligh E.G. e Dyer J.W. A rapid method of total lipid extraction and purification. Canadian Journal of Biochemistry and Physiology 37(8): 911-7,1959.

3. Bonvehi J.S.; Galindo J.G.; Pajuelo A.G. Estudio de la composición y caracteristicas fisico-quimicas del polen de abejas. Alimentaria, 176: 63-7, 1986.

4. Bonvehi J.S ; Casanova T.M. Estudio analítico para determinar la humedad del polen. Anales de Bromatologia, 39: 339-349,1987.

5. BonvehiJ.S; Jordà R.E. Nutrient composition and microbiological quality of honeybee-collected pollen in Spain. J. Agric. Food Chem., 45: 725-732,1997.

6. Brasil - Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento - Instrução Normativa nº 3, de 19 de Janeiro de 2001. Regulamento Técnico para fixação de qualidade e identidade do pólen apícola. Publicado no DOU de 23/01/01, Seção I, págs. 18-23.

7. Jodral M. et al.. El polen apicola como sustrato para la produccion de aflatoxinas. Alimentaria, 236: 67-68, 1992.

8. Linskens H.F. e Jorde W. Pollen as food and medicine – a review. Economic Botany, 51: 78-87, 1997.

9. Loper G.M. et al. Biochemistry and microbiology of beecollecdted almond (Prunus dulcis) pollen and bea bread I - Fatty acids, vitamins and minerals. Apidologie ,11(1): 63-73, 1980.

10. Masson, B. O pólen. São Paulo: Gaia, 1994. 103 p.

11. Orzaez V.M.T. et al. The importance of bee collected pollen in the diet: a study of its composition. Intern. J. Food Sci. Nut.,53(3): 217-224, 2002.

12. Rabie A.L.; Wells J.D.; Dent L.K. The nitrogen content of pollen protein. J. Apic.Res., 22(2): 119-123, 1983.

13. Youssef A.M. et al. Chemical studies on pollen collected by honey bees in Giza region, Egypt. J. Apic. Res., 17: 110-113, 1987.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2003 Deborah H. M. Bastos, Cássia I. Rocha, Ildenize B. da S. Cunha, Patricia de O. Carvalho, Elizabeth A. S. Torres

Downloads

Não há dados estatísticos.