Diferenças sensoriais entre mel floral e mel de melato
pdf
PDF

Palavras-chave

Mel
mel de melato
análise sensorial

Como Citar

1.
Campos G, Modesta RCD. Diferenças sensoriais entre mel floral e mel de melato. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29º de dezembro de 2000 [citado 8º de agosto de 2025];59(1-2):7-14. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35029

Resumo

Com a finalidade de verificar diferenças sensoriais entre mel de melato e mel floral e, identificar a presença do mel de melato misturado ao mel floral, foi aplicado o teste de diferença pareado e a determinação instrumental de cor e turbidez em várias amostras de mel. Foi tomada uma amostra de mel floral puro e uma amostra de mel de melato puro como referências. Foram elaboradas no laboratório misturas de mel floral com quantidades variadas de mel de melato para a aplicação dos testes. Na caracterização sensorial foi observado que o mel floral apresentou aroma e sabor mais característico, menor viscosidade e gosto doce mais acentuado que o mel de melato puro. Em relação às misturas, nos testes definitivos, foi observado que, entre 10 e 15%, a mistura começou a perder aroma e sabor característicos, ficou mais viscosa e mais doce. No entanto, ficou  demonstrado que as amostras mostraram variabilidade sensorial. A medida de cor foi afetada pela presença de mel de melato. As medidas de turbidez e luminosidade não mostraram  resultados
significativos.

https://doi.org/10.53393/rial.2000.59.35029
pdf
PDF

Referências

1. Barth, O.M. Análise microscópica de algumas amostras de mel 5: melato (honeydew) em mel de abelhas. Rev. Brasil. Biol., 30(4): 601-608, 1970.

2. Bouseta, A.; Collin, S.; Dufour, J.P. Characteristic aroma profiles of unifloral honey obtained with a dynamic headspace GC-MS System. J. of Apicultural Research, 31: 96-109, 1992.

3. Della Modesta, R.C. Manual de Análise Sensorial de Alimentos e Bebidas, tomos I, II, III, CTAA, EMBRAPA, R.J., 1994.

4. Campos, G. Melato no mel e sua determinação através de diferentes metodologias. Belo Horizonte, 1998 (Tese de Doutorado - Escola de Veterinária, UFMG).

5. Huidobro, J.F.; SIMAL, J. Determination del Color y de la Turbidez en las mieles. Anal. Bromatol. 36 (2): 225-245, 1984.

6. Kirkwood, K.C.; Mitchell, T.J.; Smith, D. An examination of the occurrence of honeydew in honey. Analyst, 85: 412-416, 1960.

7. Pechhacker, H.; Soelkner, J. Studies on the question of sensory evaluation of honey. Mitteilgen- klosterneuburg, - Rebe-und-Wein, - Obstbau - und - Fruechteverwertung. 6 (37):254-257, 1987. Apud FSTA 1969-12/95.

8. Roessler, E.B. et al. Expanded Estatistical Tables For Estimating Significance In Paired Preference, Paried difference, duo-trio and triangle tests. J. Food Sci., 43 (3): 940-943, 1978.

9. Snedecor, G.W.; Cochran, W.G. Statistical Methods. 8 ed., Ames: Iowa State University Press. 1989. 503 p.

10. White Jr., J.W. Detection of Honey Adulteration By Carbohydrate Analysis. J. Assoc. Off. Anal. Chem., 63 (1): 11-18, 1980.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2000 Gisélia Campos, Regina Célia Della Modesta

Downloads

Não há dados estatísticos.
error code: 521