Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro – Brasil
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Palavras-chave

Enteroparasitoses
criança
creche
Niterói
Rio de Janeiro

Como Citar

1.
Uchôa CM, Lobo AG, Bastos OM, Matos AD. Parasitoses intestinais: prevalência em creches comunitárias da cidade de Niterói, Rio de Janeiro – Brasil. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 31º de dezembro de 2001 [citado 27º de dezembro de 2024];60(2):97-101. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35525

Resumo

Foi realizado estudo coproparasitológico em 218 crianças que freqüentam creches comunitárias de Niterói/RJ e de 43 funcionários, tendo sido observada uma positividade para enteroparasitas em 120 (55%) e 15 (34,9%) respectivamente. Dentre as amostras positivas das crianças, o parasita que apresentou maior freqüência entre os protozoários foi Giardia lamblia (38,3%) seguida por Entamoeba coli (26,6%), Endolimax nana (17,5%), Entamoeba histolytica (11,6%) e Blastocystis hominis (2,5%). E. coli foi o parasita mais freqüente entre os funcionários. Entre os helmintos, nas crianças, o mais freqüente foi Ascaris lumbricoides (30%) seguido por Trichuris trichiura (26,6%), Hymenolepis nana (0,8%) e Enterobius vermicularis (0,8%). O monoparasitismo foi observado em 57,5% das crianças positivas. A alta incidência de enteroparasitas e em especial das protozooses sugere a possibilidade de transmissão interpessoal entre as crianças, contaminação ambiental ou mesmo a ocorrência de ingestão de alimentos e/ou água contaminados. Tais resultados demonstram a necessidade da implementação de medidas relacionadas a saneamento básico e programas contínuos visando educação sanitária nas comunidades estudadas, o que possibilitará uma melhoria na condição de vida das crianças e, conseqüentemente, melhora do aprendizado e desenvolvimento.

 

https://doi.org/10.53393/rial.2001.60.35525
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Copyright (c) 2001 Cláudia M.A. Uchôa, Alexandre G.B. Lobo, Otílio M.P. Bastos, Alexandre D. Matos

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