Avaliação de parâmetros físicos e químicos no estudo da adulteração do azeite de Oliva
pdf

Palavras-chave

Azeite de oliva
Adulteração do azeite de oliva

Como Citar

1.
Aued-Pimentel S, Mancini-Filho J, Badolato ESG, Carvalho JB de. Avaliação de parâmetros físicos e químicos no estudo da adulteração do azeite de Oliva. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 1994 [citado 19º de abril de 2024];54(2):69-77. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35689

Resumo

Foram estudados 15 parâmetros físico-químicos do azeite de oliva virgem de boa qualidade, e de misturas deste, em diferentes proporções, com óleo de soja, visando avaliar algumas características de identidade e qualidade. Determinou-se os principais ácidos graxos, índices de iodo e refração, esqualeno, extinções específicas a 232 e 270 nm, acidez (em ácido oléico), índice de peróxido, a relação entre as porcentagens do ácido oléico e linoléico (O/Li) e um parâmetro obtido do espectro derivado de 2ª ordem no ultravioleta (ΔK1%/lcm 310-313 nm). Através da análise estatística, verificou-se elevado grau de correlação entre os parâmetros estudados, assim como uma relação linear entre a maioria destes e a concentração do adulterante, O índice de refração e a porcentagem de ácido linolênico, considerando os limites previstos no "Codex Alimentarius", mostraram-se os mais sensíveis na avaliação da adulteração do azeite de oliva com óleo de soja. Estas determinações, isoladamente, mostraram-se mais eficientes do que a avaliação feita pela análise estatística em componentes principais, dos subconjuntos dos 15 parâmetros estudados. Avaliação da relação O/Li revelou que este parâmetro pode ser utilizado apenas como indicativo da adulteração do azeite de oliva com outros óleos vegetais, devido a grande faixa de variação destes ácidos graxos.

https://doi.org/10.53393/rial.1994.54.35689
pdf

Referências

1. APARICIO, R.; ALBI, T.; LANZON, A.; NAVAS, M.A. - SEXIA, um sistema experto para la identifícacion de aceites: base de datos de zonas olivareras. Grasas y aceites. Sevilla. 38(1):9-14. 1987.

2. APARICIO. R.; FERREIRO. L.; CERT. A.; LAZON. A.- Caracterización de aceites de oliva virgenes andaluces. Grasas y Aceites. Sevilla. 41(1): 23-39, 1990.

3. AUEO, S. - Adulteração de azeite de oliva. Bol. Inst. Adolfo Lutz, São Paulo. 1(1):8.1991.

4. AUEO-PIMENTEL. S.; ALMEIDA-GONÇALVES. M.I.; MANCINI-FILHO, J. - Aplicação da espectrofotometria derivada na avaliação da qualidade do azeite de oliva. Cienc. Tecnol. Aliment .. Campinas, 13(2):121-31, 1993.

5. BADOLATO, E.S.G.; DURANTE, F.; ALMEIDA, M.E.W.Z., SILVEIRA, N.V.V. - Óleo de oliva – avaliação de sua qualidade. Rev. Inst. Adolfo Lutz: São Paulo, 41(1):63-70,1981.

6. BANCO DO BRASIL. CACEX/DEPEC. Importação de mercadoria. País/porto. Jan./maio 1990 (ECI-780 - Microficha).

7. CALCULATEO iodine value. In: AMERICAN OIL CHEMISTS SOCIETY - Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists
Society 4th ed. Champaign, IL, A.O.C.S., 1989. (Official Method Cd lc-85).

8. CHOUKROUN, M.; FAYE, O.; MARTEAU, M.; SOLERE, M.; SUORAUO, O.; SUORAUO, G.; VERETOUT, O. - Note sur la recherche de l'adulteration des huiles d' olive par les huiles de grignons d'olive. Rev. Fr. Corps. Gras. Paris, 31 (4/5): 191-3, 1994.

9. CODEX ALIMENTARIUS COMMISSION – Codex standards for edible fats and oils. Rome, FAO/ WHO, 1982 (CAC – vol 11).

10. CODEX ALIMENTARIUS COMMISSION – Codex standards for edible - fats and oils. Rome, FAO/ WHO, 1987. p. 46-75 (CAC - vol. 17).

11. CORDANI, LX & RIBEIRO-JR, RS. – Identificação das características de qualidade do óleo de oliva. São Paulo, IME-USP, 50p. 1990. (SEA. Relatório de análise Estatística 9001).

12. DUNTEMAN, G.H. - Principal component analysis. Beverly Hills, Sage Publications, 1989, 96 p.

13. EM SP azeite adulterado é apreendido - Folha de São Paulo, São Paulo, 30 Janeiro, 1981. p. 33.

14. FIRESTONE, O.; CARSON, K.L.; REINA, R.J. – Update on control of olive oil adulteration and misbranding in the United States. J. Am. Oil. Chem. Soc., Champaign, 65(5) 788-92.
15. FIRESTONE, O.; SUMMER, J.L.; REINA, RJ.; AOAMS, W.S. - Detection of adulterated and misbranded olive oil produts. J. Am. OU Chem. Soc.,Champaing,
62(11):1558-62, 1985.

16.GRACIAN, J. - The chemistry and analysis of olive oil. In: BOEKENOOGEN, H.A. Analysis and characterization of oils, fats and fat produts. London. Interciense Publ., 1986, v.2p.317-591.

17. GROB, K.; LANFRANCHI, M.; MARIANIN. C. – Evaluation of olive oils through the fatty alcohols, the sterols and their esters by coupled LC-CG. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaing, 67(10):626-34, 1990.

18. INSTITUTO ADOLFO LUTZ (São Paulo) – Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. 3ª. ed. São Paulo, IMESP. 1985. v.l: métodos químicos e físicos para análise de alimentos, p. 245-66.

19. KAPOULAS, V.M. & ANDRIKOPOULOS, N.K. – Detection of olive oil adulteration with linoleic acidrich oils by reversed-phase high-performance liquid
chromatography. J. Chromatogr., Amsterdam, 366:311-20, 1986.

20. KAPOULAS, V.M. & ANDRIKOPOULOS, N.K. – Detection of virgin olive oil adulteration with refined oils by second-derivative spectrophotometry. Food Chem., Barking, 23:183-92, 1987.

21. KIRITSAKIS, A. & MARKAKIS, P. - Olive Oil: a review. Adv. Food Res., New York, 31:453-82, 1987.

22. LATTA, S. - Gourmet oils in the 1990s. INFORM, Champaign, 2(2):98-113, 1991.

23. MARTINEZ MORENO, J. - Tendances modernes des recherches sur l'huile d'olive dans le cadre de la recherché sur les coprs gras alimentaires. Hev. Pr.
Corps. Gras., Paris, 24(6):293-301, 1977.

24. SOARES, L.S. & AMAYA, D.R. - Identificação e quantificação de adulterantes em óleo de oliva por cromatografia gasosa. Bol. SBCTA, Campinas, 15 (1):1-17, 1981.

25. SZPIZ, RR.; PEREIRA, D.A.; JABLONKA, F.H. Avaliação de óleos comestíveis comercializados no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, EMBRAPA-CTAA, 1985. 11p (EMBRAPA-CTAA Boletim de Pesquisa, 13).

26. TISCORNIA, E.; FORINA, M.; EVANGELISTI - Composizione chimica dell'olio di oliva e sue variazone indotte dai processo di rattificazione. Riv. Ital. Sostanze Grasse, Milano, 59(9):519-59, 1982.

27. TSMIDIOU, M.; MACRAE, R; WILSON, I. – Authentication of virgen olive oils using principal component analysis of triglyceride and fatty acid profiles: Part I - Classification of greek olive oils. Food Chem., Barking, 25:227-39, 1987.

28. VAN NIEKERK, PJ. & BURGER, A.E.C. - The cstimation of the composition of edible oil mixtures. J. Am. Oil Chem. Soc., Champaign, 62(3) 531-8, 1985.

29. VIDAL, P.A.; RICCIARDI, AJ.; FERREIRA, J.F. - Determinação da adição de óleo de soja a outros óleos vegetais comestíveis por cromatografia em fase gasosa. Rev. Inst. Adolfo Lutz; São Paulo, 39(1): 67-77, 1979.
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 1994 Sabria Aued-Pimentel, Jorge Mancini-Filho, Elza Schwarz Gastaldo Badolato, José Byron de Carvalho

Downloads

Não há dados estatísticos.