Fatores de risco ambientais para leishmanioses no estado da Bahia, Brasil, utilizando satélites da NASA de observação da Terra
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Palavras-chave

Satélites de observação da Terra
leishmanioses
índices de vegetação
avaliação de risco

Como Citar

1.
de Santana Martins Rodgers M, Emilia Bavia M, Eichold II B, Shipman C, Owen N, Winstanley H, Gordon M, Karapetyan M, Mariana Nascimento Silva M, Daniela Madureira Trabuco Carneiro D, Lobato Cardim L, da Silva Fonseca E, Brooks Malone J. Fatores de risco ambientais para leishmanioses no estado da Bahia, Brasil, utilizando satélites da NASA de observação da Terra. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 29º de março de 2019 [citado 22º de dezembro de 2024];78(1):1-7. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/35848

Resumo

Os satélites de observação da Terra (SOT) da NASA foram usados para calcular três índices de vegetação, extrair dados de precipitação e elevação e avaliar sua aplicabilidade para identificar o risco para leishmaniose visceral (LV) e leishmaniose tegumentar (LT) no Estado da Bahia, Brasil. Modelos de regressão mostraram que ambas as formas de leishmaniose podem ser preditas pelos NDVI, NDMI, NDWI e precipitação TRMM (R2 = 0,370; p<0,001). A elevação não foi significativamente associada à distribuição de LV ou LT. Em áreas de alta precipitação anual, a LT foi 3,6 vezes mais provável de ocorrer do que a LV. Para a umidade vegetativa (NDMI), a LT apresentou 2,11 maior probabilidade de ocorrer do que a LV. As chances de ocorrência de LT aumentaram para 5,5 vezes em relação com a vegetação (NDVI) e 13,5 vezes quando o conteúdo de água líquida dos dosséis da vegetação (NDWI) foi considerado. Áreas em risco de LT e LV foram mapeadas com base nas variáveis explicativas selecionadas. A precisão dos modelos foi avaliada usando a área sob curva característica de operação do receptor (Curva COR=0,72). Propusemos que os modelos de risco em escala estadual baseados no uso de produtos SOT são uma ferramenta útil na resolução espacial de 1 km2 por permitir que profissionais de saúde identifiquem e direcionem áreas de alto risco para evitar a transmissão da leishmaniose.

https://doi.org/10.53393/rial.2019.v78.35848
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