Significado de prognóstico do rearranjo de gene para receptor da celula T gama em Mieloma Multiplo BOR!
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Borioli R. Significado de prognóstico do rearranjo de gene para receptor da celula T gama em Mieloma Multiplo BOR!. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 28º de dezembro de 2001 [citado 27º de dezembro de 2024];60(2):163-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/36340

Resumo

A presença de monoclonalidade de células Tem pacien­ tes com Mieloma Múltiplo1cm sido identificada; no entanto, o exato mecanismo de ação destas células no processo da doença permanece desconhecido. Alguns estudos têm sugerido que estas células T monoclonais apresentariam uma funçãoimunomoduladora sobre as células neoplásicas. No presente trabalho, procuramos avaliar o significado de prognóstico da presença do rearranjo clonai de gene TCRy em 61 amo stras provenientes de sangue periférico e/ou medula óssea de 33 pacientes com Mieloma Múltiplo per meio da técnica da Rea­ ção em Cadeia da Polimerase. Estas amostras foram colhidas em diferenets fases da doença: ao diagnóstico, remissão, reci diva e estável. Como estratégia para amplificação deste rearranjo foram utilizados oligonucleotídeos ("primers") para as famílias de regiões variáveis VyI, VyII c Vy9. Em nossa inves­- tigação a presença do rearranjo de gene TCRy foi detectada em 21 amostras (34,4% do total de amostras) e a frequência de uti- lização para as regiões variáveis na detecção deste rearranjo foi para Vyl (47,6%). VyII (90.5%) e Vy9 (42,9%).  A correlação entre os  estádios  I, II e III  segundo  Durie   &  Salmon e a presença  do rearranjo de gene TCRy não foi estatisticamente significante e (p=0,341). Não foi encontrada associação entre a presença do rearranjo de gene TCRy  e a origem do material analisado (san­ gpue periférico e/ou medula óssea)(p=0,568).. Quando compara­ das as curvas de sobrevida em função da presença do rearranjo de gene TCRy em algum momento da doença não houve dife­ rença estatisticameote significante (p=0.302). As medianas de sobrevida dos pacientes com ausência e presença do rearranjo de gene TCRy não foram atingidas e a probabilidade de sobrevida aos 35 meses de seguimento foi de 60% para os pacientes com ausência do rearranjo e de 80% para os pacientes com presença do rearranjo. Apesar do nível descritivo (p) não significativo, existe uma tendência a uma maior sobrevida no grupo de paci­ entes com presença do rearranjo de gene TCRy, contudo. esta questão só poderá ser definitivamente  elucidada à partir de um acompanhamento  maior  dos  casos.

 

 

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Copyright (c) 2001 R.A. Borioli

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