Isolamento e identificação dos vírus da Influenza A em aves silvestres residentes e migratória no Estado de São Paulo.
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1.
Kawamolo N. Isolamento e identificação dos vírus da Influenza A em aves silvestres residentes e migratória no Estado de São Paulo. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 26º de maio de 2021 [citado 6º de maio de 2024];60(2):163-5. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/36352

Resumo

Foram isolados 13 amostras de vírus da lníluenza A. provenientes de 10 aves das espécies Elaenia mcsoleuca(2), Sporophila lineola( 1),Sporopliila caerulescens(1), Colunbina talpacoti(2), Vireo olivaceus(2), Paroaria dominicana(2), em dois tipos de coleta(oral e cloacal). Estas aves são freqüenta­ doras das estações experimentais de campo, localizadas no Parque Ecológico do Tiête - Guarulhos, Iguape e Juquitiba/ SP. As coletasforam feitas entre os meses de novembro/97 a janeiro/98. As amostras foram inoculadas nas cavidades. amniótica e alantóica de ovos embrionadosde galinha "spf”e em culturas de células de linhagem contínua, MDCK (rim de cachorro- ATCC-CC L34) e NC1-H292 (Carcinoma Mucoepi­dermóidc de pulmão humano- ATCC - CC 1848). Os isolados apresentaram  atividades  hemaglutinantes  pela  técnica  de Hemaglutinação. com suspensão a 0.5% de hemácias de galo ou de cobaio e efeitos citopáticos  nas duas linhagens célula- res . A identificação dos antígenos foi realizada pelo teste de lnibicão de Hemaglutinação, com soros imunes de humanos vacinados com as cepas dos vírus iníluenza A/SP/1/9l(HIN1),A/SP/1/90(H3N2) e, com soros de eqüinos vacinados com as cepas A/Eq I/SP/l/56(H7N7)e A/Eq2/SP/l/85(H3N8) e com soro de cobaia imunizado com o vírusda Doença de Newcastle. As amostras citadas apresentaram afinidades antigênicas com soros de humanos e de eqüinos com exceção das amostras LE6745 (oral e cloacal) que não reagiram com soro de eqüinos. Nestas amostras foram detectadas, pela técnica decontrasta-ção negativa em microscopia  eletrônica,  partículas virais de 35 a  520 nm. Com espículas  similares às de Ortomixovírus.         Com estes dados. ressalta a necessidade do desenvolvi­ mento de um estudo mais acurado da epidemiologia de Influenza, através dos isolados aviários aqui manipulados ou de ou1ros fornecidos pela literatura. Desta forma, levanta-se a possibilida­ de de se fazer a definição das espécies reservatórias e veiculadoras que estariam participando em vida seiváticas. A presença de mamíferos, aí incluindo o homem. nas regiões estu­ dadas, pode estar favorecendo o surgimento de cepas emer­ gentes que, possivelmente, estariam participando da transmis- são do vírus da influenza entre esses mamíferos, tal como  refere Wcbster et ai.,1997,em seus estudos.

 

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Copyright (c) 2021 N.H.A. Kawamolo

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