Resumo
A análise dos exames realizados em 65 casos de Doença Meningocócica internados no Hospital Álvaro Ribeiro, Campinas/SP, de 1988 a 1991, mostrou que em 56,9% dos casos foi possível identificar os soro grupos da Neisseria meningitidis, onde houve predominância do meningococo soro grupo B, e em 7,7% foi possível detectar somente o diplococo Gram negativo. Encontrou-se valores depositividade semelhante para bactcrioscopia c cultura de líquido céfalorraquidiano (LCR), 61,7% e 61,5% respectivamente. A maior positividade,na associação dos exames, foi encontrada na bacterioscopia e cultura, 74,5%, com valor aproximado na associação de bactcrioscopia, cultura e imuno eletroforese cruzada (IEC), 73,8%. Os resultados das associações de bacterioscopia e IEC e de cultura e IEC foram mais baixos e semelhantes: 62,0% e 62,2% respectivamente. Foi baixa a positividade dos exames de IEC, 34,8%.
Referências
meningites bacterianas. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 55 (1): 19-24, 1995.
2. ALKMIN, M.G.A.; LANDGRAF, I..M. & VIEIRA, M..F.P. Contribuição da imunoelctroforese cruzada em líquido cefalorraquidiano e/ou soro no diagnóstico de meningites bacterianas. Rev Inst. Adolfo Lutz, 56 (1) : 13-17, 1996.
3. BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA DE AÇÕES BÁSICAS DA SAÚDE. DIVISÃO NACIONAL DE LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA - Normas Técnicas para o diagnóstico das meningites bacterianas.Brasília. Centro de documentação do Ministério da Saúde, 1986,49 (série A: Normas e Manuais Técnicos, 32).
4. CAMARGO, M. C. C. &HIDALGO, N. T. R. Doença Meningocóciea: A vacina contra o meningococo B e a situação atual na Grande São Paulo. Imunizações
-Atualização. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Unieef. L(2): 161-167, 1989.
5. CAMARGO, M. C. C. Doença mcningocócica no Município de São Paulo, no período de 1979 a 1993, endemia e epidemia, São Paulo,1996 [Dissertação de Mestrado, Faculdade de Saúde Pública da USP].
6. DENIS, F.; SALNIER, M.; CHIRON, J.P. Diagnostic étiologique rapide des meningites purulentes par agglutination passive indirecte de particules de latex et par contrc-immuno-életrophorése: expérience et perspectives. Bull. de I 'Organisation mondiale de Ia Santé, 59 (1): 143-]51, 1981.
7. FINEGOLD, S.M. & MARTIN, W.J. Diagnostic microbiology, 6th ed. St. Louis, Mosby, 1982, 655656.
8. GHANASSIA,J.P.; SLIM,A.; BERGNONE-BEREZIN, E. & MODAI). Failure of diagnosing group B meningococcal meningitidis by immunoeletrophoresis.
Scand. J. Infeet. Dis., 2: 313-314,1977.
9. GOLD, R. Clínica] aspects of meningococcal disease. in Vedros N. A., Evolution of meningococcal disease. Flórida, CRC Press, 1987, p. 69-99.
10. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE, CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA. Treinamento Básico em Vigilância Epidemiologíca, Meningites, 1986.
11. IVERSSON L. B. Aspectos epidemiológicos da meningite meningocócica no Município de São Paulo (Brasil) no período de 1968 a 1974. Rev. Saúde públ.,
S.Paulo, l.Q: 1-16, 1976.
12. KEMP, B. Aspectos epiderniológicos e diagnóstico
laboratorial da Doença Meningocócica no Município de Campinas/Si' no período de 1988 a 1993, São Paulo, 1994 [Dissertação de Mestrado, Faculdade de Saúde Pública da USP].
13. LEVY, C.E. et al. Contraimunoeletroforese e hemaglutinação passiva como métodos complementares para o estudo da infecção meningocóeica. Rev.
Inst. Med.Trap., 23 (6) : 256-259, 1981.
14. MELLES, C.E.A.; RAMIRES, M.R.N.; DINIZ, J. M.P.; ADELINO, M.G.F.; TAUNAY, A.E.; ROSSI, C.v. Estudo comparativo de métodos diagnósticos das meningites purulentas. Rev. Inst. Med. Trop., 20: 202-207, 1978.
15. MELLES, C.E.A.; LANDGRAF, I.M.; FARACO, M.L.; BOSCARDINI, N.B. Valorização da cultura, bacterioscopia e da imunoeletroforese cruzada no
diagnóstico das meningites. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 49: 61-67, 1989.
16. MINISTÉRIO DA SAÚDE, SECRETARIA NACIONAL DE SAÚDE COMISSÃO NACIONAL DE CONTROLE DA MENINGITE - Doença meningocócica(meningite meningocócica e meningococcemia). Vigilância Epidemiológica e Controle, 1975.
17. PALHARES,M; GELLI,D.S.; ALMEIDA,M.C.R.; MELLES,C.E.A.; TAKEDA,AE. & TAUNAY,AE. Pesquisa de polissácaridc de Neisseria meningitidis do grupo C no líquido ccfalorraquidiano por imunoeletroforese cruzada em acetato de celulose. Rev. Inst. Adolfo Lutz, 33 : 85-89, 1973.
18. PELTOLA, H. Meningococal diseasc : Still with us, Rev. Infect. Dis., 5(1):71-91, 1983.
19. PINNER, R.W. apud CAMARGO, M.C.C. Meningococca1 disease in the United States. 1986. J Infect. Dis, 164: 368-374,1991. In: Doençameningocócica
no município de São Paulo, no período de 1979 a 1993. Endemia e epidemia. São Paulo, 1996. [Dissertação de mestrado - Faculdade de Saúde Pública da USP].
20. SAMUELSSON, S.; GUSTAUSEN, S.; RONNE, I. Epidemiology of meningococcal discase in Denmark 1980-1988. Scand. J Infect. Dis., 23: 723-730,1991.
21. TILTON, R. c. DIAS, F. & RYAN, R. W. Comparative evalution of three commercial products and countcrimmunoelectrophorcsis for the detection of antigens in cerebrospinal fluido J Clin. Microbiol., 20 : 231-234,1984.
22. WHALEN, C.M.; ROCRIN, J.C.; RYAN, A. &FRASER,A. et aI. The changing epidemiology of invasive meningococcal disease in Canada. JAMA, 273 (5): 390-394, 1995.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 1998 Brigina Kemp, Marilu M. M. Rocha, Lygia Busch Iversson