LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
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Como Citar

1.
Silva MV da S. LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA, MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 30º de dezembro de 2010 [citado 4º de dezembro de 2024];69:27-9. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/38492

Resumo

A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é doença com gravidade variável, podendo manifestar-se com lesões graves e desfigurantes e, por ser doença sistêmica, pode ser fatal. A Organização Mundial da Saúde estima que anualmente ocorram dois milhões de novos casos humanos, pondo em risco 350 milhões de pessoas em 88 países, e que existam 12 milhões de infectados no mundo4. O quadro clínico da LTA é polimórfico podendo apresentar-se com diferentes expressões lesionais, inclusive num mesmo paciente. A forma clássica da doença é caracterizada pelo aparecimento de lesão papular eritematosa, que pode evoluir para a formação de nódulo com posterior ulceração e por último a formação de úlcera com borda infiltrada, de consistência cartilaginosa, regular, com a parte central de fundo granuloso, na cor vermelho intenso e indolor. A úlcera pode aparecer no local de inoculação do parasita pelo vetor do gênero Lutzomia spp, localizando-se em áreas corporais expostas, não cobertas pelas roupas. Outras vezes o parasita pode ser inoculado na pele, multiplicar-se no interior de macrófagos da mesma, sem causar lesão local e, posteriormente, disseminar-se para todo o organismo, comprometendo pele e mucosas. O mesmo pode ocorrer com a lesão existente no local de inoculação, chamada lesão primária, disseminando parasitas para outros sítios cutâneos e mucosos

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Referências

1. Alvar J, Aparicio P, Aseffa A, Den Boer M, Cañavate C, Dedet JP, Gradoni L, Ter Horst R, López-Vélez R, Moreno J. The relationship between leishmaniasis and AIDS: the second 10 years. Clin Microbiol Rev. 2008; 21(2):334-59.

2. Antinori S, Cascio A, Parravicini C, Bianchi R, Corbellino M. Leishmaniasis among organ transplant recipients. Lancet Infect Dis. 2008; 8(3):191-9.

3. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Atlas de leishmaniose tegumentar Americana: diagnósticos clínico e diferencial. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 136. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

4. Kedzierski L, Sakthianandeswaren A, Curtis JM, Andrews PC, Junk PC, Kedzierska K. Leishmaniasis: current treatment and prospects for new drugs and vaccines. Curr Med Chem, 2009; 16(5):599-614.

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6. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de vigilância da leishmaniose tegumentar americana. Brasília: Ministério da Saúde 2007. 2:180. (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

7. Schriefer A, Wilson ME, Carvalho EM. Recent developments leading toward a paradigm switch in the diagnostic and therapeutic approach to human leishmaniasis. Curr Opin Infect Dis. 2008; 21(5):483-8.

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Copyright (c) 2010 Marcos Vinicius da Silva Silva

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