SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA RECEPÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS NO CLR-IAL CAMPINAS III
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Como Citar

1.
Simões M, Silva C, Brigido B, Pisani B. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE NA RECEPÇÃO DE AMOSTRAS BIOLÓGICAS NO CLR-IAL CAMPINAS III. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23º de novembro de 2012 [citado 20º de maio de 2024];71(Suplemento 1):Q-180. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39355

Resumo

A implantação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) no CLR-IAL Campinas III iniciou-se na área de Recepção de amostras em 2005. Até o presente momento foram elaborados 22 Procedimentos Operacional Padrão. Destes, 3 estão relacionados à rejeição de amostras biológicas, devido a necessidade do registro das ocorrências para a rastreabilidade das causas e sua frequência. Foram estabelecidos 13 critérios para rejeição de amostras e a partir destes criada uma ficha para registro. Os dados obtidos pelo registro revelaram que a principal causa era o preenchimento insuficiente das requisições, o qual estava relacionado com a data de coleta e primeiros sintomas, em exames para diagnóstico de dengue. Com o objetivo de melhorar a qualidade desse serviço, decidiu-se um treinamento para as Vigilâncias Municipais, Assistência básica e laboratórios, em parceria com os GVEs de Campinas (novembro/2010) e São João da Boa Vista (junho/2011). Durante este treinamento foi pactuado importante mudança em relação ao recipiente de transporte de amostras biológicas para caixa térmica resistente e higienizavel, conforme exigência da legislação vigente, substituindo as caixas de isopor. A fim de subsidiar as respostas aos frequentes questionamento das GVEs com relação às amostras devolvidas, o Núcleo Técnico Operacional passou arealizar avaliação sistemática das causas de rejeição, revelando que 29% dos serviços continuam com problemas no preenchimento e/ou coleta e transporte das amostras biológicas. A principal causa de rejeição tem sido o preenchimento de requisições relacionadas à falta de dados de primeiros sintomas e data de coleta para as sorologias de dengue (NS1 e Elisa IgM), seguida de requisições sem dados do SINAN e finalmente coleta em desacordo com o preconizado para a realização do IgM, ou seja, antes do 6º dia doinício dos sintomas. A implantação do SGQ na recepção de amostras trouxe a reorganização do serviço, contribuindo para a garantia da qualidade dos resultados.

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Copyright (c) 2012 M Simões , CL Silva, BM Brigido, B Pisani

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