Resumo
De acordo com o último censo IBGE, 2010, o número de pessoas com deficiências de todas as tipologias chegou a 45 milhões, no Brasil; 7 milhões no Estado de São Paulo; somente na capital, um milhão.Portanto, um número que não pode ser desconsiderado, ou simplesmente relegado a um segundo plano. OMusIAL se preocupa com esse pormenor social e se ocupa em construir uma Museologia e Museografia mais inclusiva e acessível a todos os seus fruidores e usuários. Não só produzimos réplicas de material biológico, para que seus visitantes possam manuseá-las; como, também, temos o escopo de ensinar técnicas de confecção de material interativo manuseável para alunos de Faculdades de Biologia, Pedagogia, Psicologia; e, para professores de escolas públicas e particulares que, hoje, têm que preencher cotas de alunos com deficiências a cada classe. O maior problema atual para esses professores é fazer uma interação convincente. As peças produzidas pelo MusIAL se voltam para essa lacuna. Parcerias com LARAMARA (cegos); DERDIC-PUC-SP (surdos), PEPA (deficientes intelectuais) e Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, têm dado apoio à produção cada vez mais perfeita e inteligível das peças exibidas. Cursos de LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais), de Fotografia e Escultura para Cegos, pelo MAM (Museu deArte Moderna) têm capacitado os autores para incluir mais e mais fruidores de seus Cursos de Museologia e Museografia. O retorno desses atos tem sido tão palpável, que em um ano já foram ministrados sete cursos, com lotação total. Foram atendidos 296 alunos e orientados três TCCs de metodologia exclusiva para Museologia para Visitantes Cegos. Além disso, são feitas gravações de entrevistas com finalidade de manter arquivo de História Oral da instituição.

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