MEMÓRIA INSTITUCIONAL: A HISTÓRIA ORAL COMO FERRAMENTA DE RESGATE DO PASSADO

Resumo

A partir de setembro de 2011, com a celebração da 5ª Primavera dos Museus: Mulheres, Museus e Memória; evento promovido pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de Museus), o Núcleo de Acervo - Museu, optou por elaborar um ciclo de palestras com pesquisadoras de renome da instituição, para falarem de sua trajetória profissional. Tais pesquisadoras foram indicadas por funcionários mais antigos do Instituto dando o “start” na formação da rede necessária para o desenvolvimento da pesquisa de História Oral institucional, que tem por objetivo registrar a trajetória do Instituto Adolfo Lutz e da Saúde Pública paulista e brasileira, através da história de vida dessas pessoas. A partir das palestras iniciou-se uma série de entrevistas com essas pesquisadoras para que, através de suas histórias de vida, fosse delineada a história institucional. Estas cientistas, por sua vez, passaram a indicar novos funcionários a serem entrevistados. Tais entrevistas são gravadas e seguem todas as normas da pesquisa em História Oral, que constitui na solicitação da entrevista, e autorização por escrito dos entrevistados, para o uso dos registros obtidos. Tais registros são arquivados, transcritos e transcriados, originando documentos, que são devolvidos ao sujeito da pesquisa, para possíveis correções e aprovação. A partir desse momento, passam a integrar o material básico de resgate da memóriada pesquisa em Saúde Pública desenvolvido pelo Instituto Adolfo Lutz. Este projeto de História Oral encontra-se na fase de registro e transcrição das entrevistas e está sob orientação do GEHOS - Grupo de  História Oral da Saúde, da UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo, com assessoria da Profª. Drª.Fabíola Barbosa de Holanda.