PERFIL DA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS FLUORETO DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE SÃO PAULO
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Como Citar

1.
Borges F, Arine M, Pena J, Cortez S, Lopes M. PERFIL DA CONCENTRAÇÃO DE ÍONS FLUORETO DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO DE UM MUNICÍPIO DO INTERIOR DE SÃO PAULO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23º de novembro de 2012 [citado 18º de julho de 2024];71(Suplemento 1):P-151. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39496

Resumo

A fluoretação da água de abastecimento, considerada como estratégia de saúde pública, foi implantada inicialmente nos Estados Unidos e Canadá, em 1945, após constatação de alto índice de fluorose dentária e uma alta resistência à cárie. A fluoretação constitui-se um processo simples e eficiente, sendo considerada a medida de prevenção à cárie dentária de maior abrangência à população. No Brasil o primeiro município a receber flúor na água foi Baixo Guandu, Espírito Santo, em 1953 e a partir de 1974 a fluoretação das águas de abastecimento público tornou-se obrigatória. Nas normas e padrões nacionais para a fluoretação da água destinada ao consumo humano, recomenda-se que a concentração de íons fluoreto seja definida de acordo com as médias de temperaturas máximas anuais de cada região. No estado de São Paulo, o valor estabelecido é de 0,7 miligramas de flúor por litro (mg/L), sendo consideradas dentro do padrão de potabilidade águas que apresentam concentrações na faixa de 0,6 a 0,8 mg/L. O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil de íons fluoreto da água de poço que abastece um município do interior do estado de São Paulo no período de 2006 a 2011. Foram analisadas 196 amostras de água coletadas pelo PROAGUA (Programa de Controle da Qualidade da Água de Abastecimento Público) no ponto de entrada das edificações e as concentrações de íons fluoreto foram determinadas por meio de eletrodo íon seletivo. Desse total, 185 amostras analisadas, ou seja, 94,4% apresentaram-se em desacordo com a legislação vigente no estado de São Paulo, Resolução SS 250 de 16/03/1995, por conterem íons fluoreto acima do limite máximo permitido. Os dados obtidos nesse trabalho indicam a necessidade de um maior controle do sistema de abastecimento, para que níveis aceitáveis de íons fluoreto sejam mantidos garantindo seus efeitos benéficosà população.

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Copyright (c) 2012 FC Borges , MLA Arine , JH Pena, SV Cortez , MCN Lopes

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