ISOLAMENTO DE Bordetella pertussis NO INSTITUTO ADOLFO LUTZ DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, NO PERÍODO 2001- 2009
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Como Citar

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Marques D, Alves E, Ribeiro A, Silva P, Leite D, Almeida I. ISOLAMENTO DE Bordetella pertussis NO INSTITUTO ADOLFO LUTZ DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, NO PERÍODO 2001- 2009. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-114. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39743

Resumo

Coqueluche é uma doença respiratória aguda, causada pela bactéria Bordetella pertussis. O objetivo deste estudo foi avaliar a positividade dos casos suspeitos de coqueluche e comunicantes, pelo método de cultura, na região de abrangência do GVE XXIX (São José do Rio Preto) e GVE XXX (Jales), no período de abril de 2001 a abril de 2009. Foram analisadas, no Instituto Adolfo Lutz (IAL) - Laboratório Regional de São José do Rio Preto, 295 amostras de secreções de nasofaringe com propósito de isolamento de B. pertussis, procedentes de 11 municípios. As amostras coletadas com swabs alginatados e transportadas em meio de Reagan-Lowe (RL), foram semeadas em placas contendo o meio RL suplementado com sangue de carneiro (10%) e antibiótico (cefalexina) e, após, incubadas a 35ºC em atmosfera úmida. A identificação das colônias suspeitas foi realizada por testes bioquímicos e as cepas encaminhadas ao IAL Central para confirmação sorológica. Das amostras analisadas, 189 (64,1%) foram de casos suspeitos e 106 (35,9%) dos seus comunicantes. Foram identificadas 20 (6,8%) culturas positivas, sendo 17 (85,0%) de suspeitos e 3 (15,0%) de comunicantes. Entre os casos suspeitos, ocorreu maior positividade em crianças com idade entre 1 e 3 meses, com 13 (65,0%) casos e quanto aos comunicantes, todos foram adultos. O isolamento de B. pertussis ocorreu com maior freqüência nos meses de inverno. Observou-se aumento significativo de coleta de amostras no ano de 2008, representando 36,9% do total de culturas realizadas e também da positividade com 11(55,0%) casos confirmados. Embora o Sistema de Vigilância Epidemiológica para coqueluche no Estado de São Paulo tenha sido implantado em 2001, só houve registro de casos positivos a partir de 2005. O aumento de notificações e da positividade pode ser atribuído à atuação da vigilância epidemiológica na implementação de busca de casos e da coleta e transporte adequado das amostras.

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Copyright (c) 2009 DF Marques, EC Alves, AK Ribeiro, PM Silva, D Leite, IAZC Almeida

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