PERFIL DE RESISTÊNCIA DE M. tuberculosis ISOLADOS DE PACIENTES DE PRISÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2008
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Como Citar

1.
Latrilha F, Lemes R, Pires M, Galesi V, Giampaglia C. PERFIL DE RESISTÊNCIA DE M. tuberculosis ISOLADOS DE PACIENTES DE PRISÃO NO ESTADO DE SÃO PAULO EM 2008. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-146. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39867

Resumo

A tuberculose é um grave problema de saúde para grupos de pessoas confinadas, especialmente em presídios, devido à sua transmissão respiratória. O sistema penitenciário possui condições agravantes e peculiares para disseminação e controle da tuberculose (TB). A atual população prisional do Estado de São Paulo é cerca de 140.000 detentos distribuídos em 146 unidades prisionais. O objetivo do trabalho foi avaliar o perfil de resistência de M. tuberculosis isolados de pacientes de prisão no ano de 2008. As 422 cepas identificadas como M. tuberculosis de pacientes de prisão foram submetidas a teste de susceptibilidade no Instituto Adolfo Lutz. Foi determinado o perfil de resistência a isoniazida (INH), rifampicina (RMP), etambutol (EMB) e estreptomicina (SM) pelo método automatizado BACTEC MGIT 960. A susceptibilidade à pirazinamida foi testada pelo método da pirazinamidase. A avaliação da susceptibilidade do M. tuberculosis às drogas antituberculose, identificou resistência em 24 cepas (5,7%), dentre as quais 5 (1,2%) se enquadram no critério de resistência a múltiplas drogas (MDR). A distribuição de monorresistência a cada fármaco foi de 7 (1,7%) para INH; 1 (0,2%) para EMB; 9 (2,1%) para SM. Não houve monorresistência para RMP. Uma cepa (0,2%) apresentou resistência a INH, P, EMB e SM e uma (0,2%) a INH e P (polirresistência). A elevada frequência de TB, alta rotatividade da população carcerária e a deficiente assistência à saúde, põe em risco, os detentos e seus familiares, os profissionais carcerários e a comunidade em geral, servindo como reservatório potencial de casos de MDR. Por isso, medidas de controle visando o diagnóstico rápido e tratamento são fundamentais para se evitar a transmissão e perpetuação da doença.

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Copyright (c) 2009 FO Latrilha, RA Lemes, MFFS Pires, VMN Galesi, CMS Giampaglia

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