PREVALÊNCIA DAS HEPATITES B E C EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES MATRICULADOS EM CRECHES E ESCOLAS DO ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL NA CIDADE DE SANTOS, SÃO PAULO
pdf

Como Citar

1.
Moreira R, Ciaccia M, Saraceni C, Spina A, Oba I, Lemos M, Ribeiro J, Santos A, Porta G. PREVALÊNCIA DAS HEPATITES B E C EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES MATRICULADOS EM CRECHES E ESCOLAS DO ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL DA REDE MUNICIPAL NA CIDADE DE SANTOS, SÃO PAULO. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 22º de outubro de 2009 [citado 18º de julho de 2024];68(Suplemento 1):BM-158. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/39941

Resumo

As hepatites virais é um problema de saúde pública em todo mundo e, no Brasil, não é diferente. Além do grande número de indivíduos atingidos, há a possibilidade de complicação das formas agudas e crônicas, como nas hepatites B e C. O
desconhecimento por parte da maioria das pessoas da condição de portador e a forma assintomática na maioria dos casos, favorecem a transmissão dos vírus das hepatites B e C, perpetuando assim as duas doenças. O objetivo desse estudo foi conhecer a prevalência das hepatites B e C em crianças e adolescentes do Município de Santos, São Paulo. A casuística foi composta por 4677 crianças e adolescentes, matriculadas em creches, escolas do ensino infantil e fundamental da rede municipal na cidade de Santos. Amostras de sangue foram colhidas de polpa digital em papel de filtro e a sorologia foi realizada utilizando-se kits comerciais pelo método do ELISA. Os marcadores de infecção do HBV e do HCV foram  espectivamente: HBsAg, anti-HBc total e anti-HCV. A prevalência da infecção pelo HBV (anti-HBc) foi de 0,13% e uma criança apresentou HBsAg reagente. Para a hepatite C uma criança (0,02%) apresentou sorologia reagente para o HCV. A prevalência de 0,13% para o anti-HBc e a detecção de 1 criança com infecção crônica foi baixa, o que significa que a utilização da vacina contra a hepatite B está sendo eficaz, não só pela qualidade da vacina utilizada, mas também pelo sucesso das campanhas de vacinação. A ocorrência da hepatite C em uma criança de nossa casuística causa preocupação, pois apesar da prevalência baixa (0,02%), ao contrário da hepatite B, não há medidas profiláticas para se evitar essa disseminação, a não serem as medidas educacionais.

pdf
Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2009 RC Moreira, MCC Ciaccia, CP Saraceni, AMM Spina, IT Oba, MF Lemos, J Ribeiro, APT Santos, G Porta

Downloads

Não há dados estatísticos.