Resumen
As hepatites virais é um problema de saúde pública em todo mundo e, no Brasil, não é diferente. Além do grande número de indivíduos atingidos, há a possibilidade de complicação das formas agudas e crônicas, como nas hepatites B e C. O
desconhecimento por parte da maioria das pessoas da condição de portador e a forma assintomática na maioria dos casos, favorecem a transmissão dos vírus das hepatites B e C, perpetuando assim as duas doenças. O objetivo desse estudo foi conhecer a prevalência das hepatites B e C em crianças e adolescentes do Município de Santos, São Paulo. A casuística foi composta por 4677 crianças e adolescentes, matriculadas em creches, escolas do ensino infantil e fundamental da rede municipal na cidade de Santos. Amostras de sangue foram colhidas de polpa digital em papel de filtro e a sorologia foi realizada utilizando-se kits comerciais pelo método do ELISA. Os marcadores de infecção do HBV e do HCV foram espectivamente: HBsAg, anti-HBc total e anti-HCV. A prevalência da infecção pelo HBV (anti-HBc) foi de 0,13% e uma criança apresentou HBsAg reagente. Para a hepatite C uma criança (0,02%) apresentou sorologia reagente para o HCV. A prevalência de 0,13% para o anti-HBc e a detecção de 1 criança com infecção crônica foi baixa, o que significa que a utilização da vacina contra a hepatite B está sendo eficaz, não só pela qualidade da vacina utilizada, mas também pelo sucesso das campanhas de vacinação. A ocorrência da hepatite C em uma criança de nossa casuística causa preocupação, pois apesar da prevalência baixa (0,02%), ao contrário da hepatite B, não há medidas profiláticas para se evitar essa disseminação, a não serem as medidas educacionais.
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2009 RC Moreira, MCC Ciaccia, CP Saraceni, AMM Spina, IT Oba, MF Lemos, J Ribeiro, APT Santos, G Porta