IMUNOHISTOQUÍMICA NA VIGILÂNCIA LABORATORIAL DE CASOS DE ÓBITOS SUSPEITOS DE DENGUE HEMORRÁGICA
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Como Citar

1.
Ferreira J, Namiyama G, Kanamura C, Ramos G, Brasil R. IMUNOHISTOQUÍMICA NA VIGILÂNCIA LABORATORIAL DE CASOS DE ÓBITOS SUSPEITOS DE DENGUE HEMORRÁGICA. Rev Inst Adolfo Lutz [Internet]. 23º de novembro de 2012 [citado 29º de dezembro de 2025];71(Suplemento 1):M-107. Disponível em: https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/41684

Resumo

Nos últimos anos, inúmeros casos de óbitos são enviados a Centros Laboratoriais de Referência comhipótese de Dengue. Por ser uma doença de notificação compulsória, é fundamental a elucidação etiológica desses casos, tanto para informação à Vigilância Epidemiológica regional, quanto ao Ministério da Saúde.As formas graves da doença podem resultar em óbitos que são avaliados através da vigilância das síndromesfebris hemorrágicas agudas, sendo necessária a elaboração de diagnósticos diferenciais e a confirmação etiológica. Objetivo: Analisar resultados de casos de óbitos suspeitos de Dengue enviados para exameimuno histoquímico, correlacionando com resultados obtidos através de outras metodologias diagnósticas. Material e métodos: Foram selecionados casos de óbitos suspeitos de Dengue Hemorrágica de diferentes regiões do Brasil, recebidos para análise histopatológica e imunohistoquímica entre os anos de 2009 e 2011.O diagnóstico de Dengue e seus diferenciais foram obtidos pela correlação histopatológica eimunohistoquímica com ao menos uma das técnicas, a saber: Sorologia (IgG e IgM), PCR convencionale/ou em tempo real, isolamento viral, pesquisa de NS1, dados coletados através do Sistema Informatizadode Gestão Hospitalar. Resultados: 551 amostras foram analisadas. 186 tiveram confirmação etiológica infecciosa, sendo 60 (10,8%) positivas para Dengue e 126 (22,8%) positivas para outros agentes etiológicosde importância para a Saúde Pública. As demais amostras tiveram a origem infecciosa excluída, diagnóstico de neoplasia ou etiologia indeterminada. A imunohistoquímica contribuiu como método diagnóstico isoladoem 92 (49,4%) dos casos com elucidação diagnóstica. Conclusão: A integração da histopatologia comdiferentes métodos laboratoriais possibilitou a elucidação de um maior número de casos. Quando amostrasde tecido são recebidas somente fixadas em formol ou incluídas em parafina, a limitação diagnóstica ésuperada através da técnica imunohistoquímica para doenças Infecciosas. A imunohistoquímica temimportante papel no diagnóstico etiológico e diferencial da Dengue, podendo também ser usada no estudo de sua patogênese e epidemiologia.

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Copyright (c) 2012 JC Ferreira, GM Namiyama, CT Kanamura, GTS Ramos, RA Brasil

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